Treinador da FURIA vê como importante dia de estreia "atípico" da equipe para o título na GC Masters Feminina II

Treinador falou sobre o baixo rendimento no primeiro dia de Masters, admitiu que a equipe teve ajudas de outros profissionais para s reerguer e também afirmou que o objetivo é ter resultados históricos em torneios mistos.

por Gabriel Melo / 15 de Dez de 2020 - 19:35 / Capa: Arte por DRAFT5
Depois de um dia atípico no qual apresentou um nível de jogo aquém do esperado, tendo, inclusive, a invencibilidade de quase um ano quebrada, a FURIA voltou a ser hegemônica neste domingo (13) e fechar a segunda edição da Gamers Club Masters Feminina soltando o grito de bicampeã após aplicar um 2 a 0 sobre a 9z Team na grande final.

Na opinião do treinador Fernando "nandin" Serikawa o que aconteceu com a equipe no sábado (12) foi positivo para que a FURIA voltasse melhor nos confrontos finais do campeonato. "Tomamos essa surpresa, principalmente interna, de como a gente não conseguiu entrar no jogo e foi uma coisa bem positiva"

"Seria muito pior para a gente ter ganhado ontem fácil e entrado hoje da mesma forma que entramos ontem, não conseguindo trazer o título. Foi muito ruim na hora, mas que no final das contas foi bom", completou

O profissional disse ainda que esses altos e baixos é algo que também repara em outros times: "Tem time que está muito bem, que a gente espera uma rivalidade muito alta, não só no feminino, e esse time chega a perder antes de nos enfrentar. Isso me preocupa mais do que o contrário porque, quando vem só de vitória, tende a ser vir mais tranquilo".

Sobre o trabalho feito pela FURIA de um dia para o outro, nandin comentou e elogiou o apoio que a equipe recebeu dos outros profissionais da organização, principalmente o psicológo, que acompanhou o time até o término do campeonato.

"A gente tem, além do nosso trabalho diário, bastante ajuda externa. Ontem ficamos até tarde para resolvermos alguns problemas. Eu disse em algumas entrevistas que os torcedores da FURIA poderiam esperar o melhor da gente hoje. O dia de ontem realmente não foi o melhor, realmente foi um dia atípico, que a gente não conseguiu entrar. Estávamos afobados, errando, mal e não confiando uma na outra. Tivemos uma conversa muito boa e conseguimos voltar bem (hoje), fazer o nosso jogo", explicou.

O treinador rechaçou ainda que o baixo desempenho da equipe no primeiro dia tenha sido causado por um possível salto alto sofrido pela FURIA ou pressão e falou sobre nervosismo. "Simplesmente foi um dia atípico no qual não conseguimos entrar bem. Não estávamos bem com nós mesmos. Conseguimos resolver de um dia para outro e mostrar o nosso jogo hoje", garantiu.

Nandin também disse que, em nenhum momento, a FURIA sentiu-se ameaçada com a possibilidade de repetir, nos confrontos finais, a performance do primeiro dia de campeonato. "Se existisse esas chance, a gente sabia como conversar e voltar".

"É algo que não é fácil, manter-se estável emocionalmente em todos os jogos e todos os campeonatos, ainda mais com pressão, estresse e bastante trabalho. Conseguimos nos planejar bem ontem para que isso não acontecesse hoje", complementou.

O título da segunda edição da Gamers Club Masters Feminina foi mais um dos muitos conquistados pela FURIA nesta temporada e, quando perguntado, sobre quais são os próximos desafios da equipe, nandin respondeu que "nosso objetivo, desde o começo não é só o cenário feminino. A gente não quer chegar no histórico da paiN".

De acordo com o treinador, o caminho da equipe "é um pouco diferenteEstamos trabalhando para continuar esse bom desempenho no feminino, mas também para disputar com grandes times masculinos no Brasil e trazer alguns resultados históricos que nunca aconteceram".
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