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Sirene de bombardeio interrompe partida da seletiva para o Major

Confronto entre SINNERS e Run or Die acabou sendo paralisado

por Lucas Benvegnú / 01 de Mar de 2022 - 15:00 / Capa: Luc Bouchon/PGL

A triste realidade da guerra que vem sendo vivenciada em solo ucraniano segue trazendo reflexos ao mundo do Counter-Strike. Na tarde desta terça-feira (1º), uma partida válida pela segunda seletiva que leva ao RMR europeu acabou sendo interrompido pelo soar das sirenes de alerta no país.

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O embate, disputado pela tcheca SINNERS e pela ucraniana Run or Die, acabou sendo paralisado devido aos alertas. A informação foi trazida por meio das redes sociais da organização tcheca, que já havia se posicionado favoravelmente à Ucrânia:

"Nossa partida da seletiva para o RMR está paralisada por conta dos jogadores do outro time terem ouvido sirenes e estarem esperando o que irá acontecer. Que mundo é esse que vivemos... estamos rezando por vocês, garotos", disse o clube em comunicado oficial.

A Run or Die, aliás, tem todo seu plantel composto por atletas ucranianos, incluindo a dupla ex-Akuma composta pelo AWPer Dmitriy "SENSEi" Shvorak e pelo rifler Alexandr "Psycho" Zlobin, os quais foram protagonistas de acusações de trapaça em um dos RMRs da região CIS em 2021.

Essa, contudo, não é a primeira vez que o CS:GO acaba sofrendo os reflexos da dura realidade da guerra. Também nesta terça-feira (1º), a BLAST revelou que não convidará organizações russas para os próximos campeonatos de sua chancela.

ENTENDA A SITUAÇÃO

Os ataques da Rússia contra a Ucrânia foram ordenados pelo presidente russo Vladimir Putin, às 23h57 (horário de Brasília) do último dia 24 de fevereiro. Agências internacionais de notícias relataram que houve explosões em diversas regiões, inclusive na capital, Kiev. Segundo o Kremlin, a ação militar visa cumprir a promessa de apoiar as autoproclamadas "repúblicas de Donetsk e Lugansk" no leste, e havia reiterado que não ocuparia o território ucraniano por completo.

Enquanto isso, o exército russo progride em direção a sede do governo e baixas são contabilizadas, segundo o governo da Ucrânia mais de 300 civis já padeceram, milhares ficaram feridos e mais de 300 mil fugiram do país em meio ao conflito.

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