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Por onde andam os campeões do primeiro Major de CS:GO com a fnatic

Veja onde estão os atletas que marcaram seus nomes na história no longínquo ano de 2013

por Lucas Benvegnú / 24 de Out de 2021 - 11:00 / Capa: Rikard Söderberg/DreamHack

Prestes a completar nove anos de vida, o Counter-Strike: Global Offensive certamente já viu de tudo ao longo de quase uma década de vivências, algumas positivas, outras nem tanto. De momentos que ficarão eternizados na memória dos fãs, à escândalos para serem esquecidos. O FPS da Valve sobreviveu a tudo.

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Afinal, quem não lembra daquele jumpshot de Marcelo "coldzera" David? Ou da traumática granada de Mikhail "Dosia" Stolyarov? São lances perenes, que contrastam com um caminho verdadeiramente calejado por fiascos como o da iBUYPOWER e do cheater Hovik "KQLY" Tovmassian.

Os primeiros campeões de Major no CS:GO | Foto: Rikard Söderberg/DreamHackOs primeiros campeões de Major no CS:GO | Foto: Rikard Söderberg/DreamHack

Diria o rei Roberto Carlos: "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi". E quantas emoções já viveu o Counter-Strike. Os Majors, realmente, são um sentimento à parte. A série de campeonatos chancelados pela Valve começou lá em 2013 e, de lá para cá, dez times já viveram a incomparável alegria de erguer o mais cobiçado troféu do CS:GO.

Quase oito anos se passaram desde o primeiro Major, sediado em Jönköping, na Suécia. A DreamHack Winter 2013 coroou a fnatic como grande campeã após uma final diante de sua maior rival, a Ninjas in Pyjamas. Fica agora o questionamento: você sabe por onde andam os campeões do primeiro Major de CS:GO?

Jesper "JW" Wecksell

Àquela altura frequentemente bombardeado pelas acusações de cheating, o sueco de 18 anos cravou seu nome na história com o título daquele Major. Outros dois viriam no 2015, ainda sob o banner da lendária organização com a qual construiu uma verdadeira era ao longo dos anos.

JW pode estar vivendo seus últimos dias com a camisa da fnatic | Foto: Adela Sznajder/DreamHackJW pode estar vivendo seus últimos dias com a camisa da fnatic | Foto: Adela Sznajder/DreamHack

Definitivamente um dos melhores AWPers do mundo no ápice de sua carreira, JW viu muita coisa mudar em sua vida desde aquele 30 de novembro de 2013. Apesar de ter representado a rival GODSENT entre o fim de 2016 e o início de 2017, JW defendeu as cores da fnatic até pouco tempo atrás, estando agora no banco da organização.

Ostentando uma verdadeira pilha de títulos junto à organização britânica, JW pode, entretanto, estar com seus dias contados por lá. Vivendo um 2021 abaixo das expectativas após uma queda vertiginosa desde o início da era online, o atleta, hoje com 26 anos, sabe que como tudo na vida, sua história com a fnatic ficou apenas na memória.

Robin "flusha" Rönnquist

JW até pode ter sofrido bastante com as acusações de que estaria trapaceando, mas nada que se compare à situação vivida por flusha. Muitos até hoje questionam a legitimidade do jogador, que nem por isso deixa de ser um dos maiores da história do FPS, com três títulos de Major carimbados em seu vitorioso currículo.

O Señor VAC foi um dos mais açoitados durante à época de "caça às bruxas" no CS:GO | Foto: Adela Sznajder/DreamHackO Señor VAC foi um dos mais açoitados durante à época de "caça às bruxas" no CS:GO | Foto: Adela Sznajder/DreamHack

Assim como JW, flusha angariou glórias e mais glórias ao longo dos tempos áureos vividos por ele e sua fnatic entre 2013 e 2015, com alguns lapsos nos anos que se sucederam. Ele também chegou a atuar pela GODSENT, mas logo retornou à fnatic, onde permaneceria até setembro de 2018, quando resolveu se aventurar em solo norte-americano junto à Cloud9.

Entre os insucessos vividos ao longo da empreitada na América do Norte e a traumática perda de sua mãe durante o IEM Katowice Major 2019, flusha deixou a organização de Jack Etienne em março de 2019 e só voltou a atuar diante da convocação da fnatic, já em outubro daquele ano. Apesar do bom recomeço, a equipe decaiu ao longo da era online e flusha optou por tentar a sorte junto do projeto internacional da GORILLAZ.

Markus "pronax" Wallsten

Longe de ser sinônimo de poder de fogo, pronax compensava a carência de mira com sua mente brilhante. Frequentemente lembrado como um dos maiores capitães da história do Counter-Strike, o sueco foi peça-chave para que a fnatic consolidasse sua era nos dois anos que sucederam a conquista em Jönköping.

pronax certamente foi um dos mais geniais capitães da história do FPS | Foto: HLTV.orgpronax certamente foi um dos mais geniais capitães da história do FPS | Foto: HLTV.org

Após dois anos de casa e uma infinidade de triunfos, Markus acabaria por deixar a equipe no final de 2015, constituindo meses depois sua própria organização, a GODSENT, com a qual disputaria mais alguns campeonatos de alto calibre ao lado de nomes como Freddy "KRIMZ" Johansson, Jonas "Lekr0" Olofsson e dos próprios JW e flusha.

Rodou por equipes de menor calibre durante um hiato na história da GODSENT, tais como Enyoy e Chaos, pendurando seu mouse em 2019 após doze anos de sua vida dedicados ao Counter-Strike. Segue sendo hoje parte da direção da GODSENT, que por sua vez é lar da escalação brasileira capitaneada por Epitácio "TACO" de Melo.

Andreas "znajder" Lindberg

Outro que nunca foi unanimidade por onde passou, znajder - àquela altura schneider - foi o primeiro a deixar aquela escalação campeã de Major, já em julho de 2014, dando lugar à lenda que viria a se tornar Olof "olofmeister" Kajbjer Gustafsson nos meses que se sucederam.

znajder hoje defende a Lemondogs em torneios a nível doméstico | Foto: HLTV.orgznajder hoje defende a Lemondogs em torneios a nível doméstico | Foto: HLTV.org

Desde então, znajder representou equipes como FlipSid3, Dignitas e HellRaisers, até reunir-se com pronax sob o banner da recém-fundada GODSENT, em abril de 2016. Sua estadia por lá perduraria até o fim de 2017, quando deu lugar ao prodígio Ludvig "⁠Brollan⁠" Brolin, então com míseros 15 anos, na escalação ativa da equipe.

De 2018 para cá, o sueco defendeu tags como Singularity, EURONICS e até mesmo a Team Ancient, novamente ao lado de pronax em sua empreitada final. Após passar 2020 longe do cenário competitivo, o atleta de 28 anos assinou com a Lemondogs, ainda em fevereiro, tendo desde então disputado campeonatos a nível regional junto da equipe.

Jonatan "Devilwalk" Lundberg

Sem conseguir corresponder às expectativas ao longo do primeiro semestre que sucedeu a conquista da DreamHack Winter 2013, Devilwalk cedeu sua vaga na escalação titular da fnatic, assumindo o comando técnico da equipe e treinando-a durante os tempos altaneiros da mesma, vencendo mais um Major como treinador.

Devilwalk hoje defende as cores da FunPlus Phoenix | Foto: Stephanie Lindgren/DreamHackDevilwalk hoje defende as cores da FunPlus Phoenix | Foto: Stephanie Lindgren/DreamHack

Devilwalk acabaria deixando a fnatic em maio de 2015, realizando assim seu desejo de atuar novamente ao lado de znajder, mesmo que por um curto período de tempo. Novamente como jogador, defendeu tags como Winterfox, Mythic e até mesmo Luminosity. Voltaria a exercer a função de coach, já em 2016.

Nos últimos cinco anos, comandou equipes como OpTic, Epsilon, Chaos, NoChance, SMASH, GODSENT e mais recentemente a FunPlus Phoenix de Martin "STYKO" Styk, fazendo algumas aparições esporádicas em campeonatos de alto nível e até mesmo no pelotão de elite do ranking mundial junto de seus comandados.

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