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Peacemaker, zakk e Hally são oficialmente banidos por uso do bug do coach

Brasileiros estão de fora do Major da Antuérpia e suspensos por tempo indeterminado pelo ESIC

por Filipe Carbone / 06 de Mai de 2022 - 13:09 / Capa: João Ferreira/PGL

A Esports Integrity Commission (ESIC) confirmou, nesta sexta-feira (6), o banimento de Luis "peacemaker" Tadeu, da Imperial, e Rafael "zakk" Fernandes, da 9z. Com a punição, os dois treinadores estão temporariamente suspensos de competições filiadas a ESIC e não devem participar do PGL Major Antwerp 2022, marcado para começar na próxima segunda-feira (9).

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Pouco antes do anúncio oficial da ESIC, o insider Aleksey "OverDrive" Biryukov já havia revelado que os dois treinadores brasileiros faziam parte da lista de técnicos que seriam apontados como culpados pela comissão e ficariam de fora do Major da Antuérpia. Além deles, Sergey "hally" Shavayev, da Team Spirit, também está na lista.

Além dos três, a comissão também suspendeu outros 44 treinadores pelo uso do bug do coach. O caso ganhou notoriedade em 2020, quando 37 técnicos foram suspensos, mas voltou a ser pauta do cenário competitivo após evidências mostrarem a participação de outros nomes conhecidos por parte da comunidade.

Na quinta-feira (5), a ESIC já havia revelado que 47 treinadores que não haviam sido pegos anteriormente passariam a integrar a lista de nomes que sofreriam punições por parte da comissão. Entretanto, dois novos tipos de bugs também foram encontrados nas novas análises feitas no decorrer dos últimos meses.

O bug mais grave de todos afeta três treinadores do cenário competitivo. Nele, a câmera do treinador fica livre, fazendo com que ele consiga andar livremente pelo mapa em busca de informações sobre os adversários. O caso é semelhante ao apresentado nas últimas semanas contra Luis "peacemaker" Tadeu, onde ele consegue se mover livremente durante uma partida da Heroic, em 2018.

De acordo com a ESIC, se aproveitar deste tipo de falha do jogo está equiparado ao uso de trapaças como "hack de mapa, hack de parede ou outro troque". Para os comissários envolvidos na análise, este caso aparece como algo muito mais sério do que os encontrados anteriormente durante a apuração de possíveis usos do bug.

A segunda variante encontrada durante as análises é referente a um bug na perspectiva de terceira pessoa. A falha acontecia "por um problema de software do servidor em duas plataformas específicas de torneios de CS:GO". A ESIC destacou que 47 treinadores foram pegos fazendo uso deste tipo de erro no Counter-Strike, mas não revela se os três supracitados estão incluídos neste número.

Para quem se aproveitou deste tipo de bug, a comissão oferece penas mais leves do que a anterior. No relatório, eles explicam que cada rodada do uso da falha será equiparada com 30 dias de suspensão. Assim, se o técnico fez uso da falha por uma rodada, ele terá 30 dias de suspensão. Caso tenha feito o uso por duas rodadas, terá 60 dias de punição e assim por diante.

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