ESIC identifica novos infratores pelo uso do "bug do coach"; nomes não foram revelados

Dois novos tipos de bug foram encontrados durante as análises da comissão

por Filipe Carbone / 05 de Mai de 2022 - 14:30 / Capa: Divulgação/ESIC

A Esports Integrity Commission (ESIC) revelou nesta quinta-feira (5) que outros treinadores do cenário competitivo de Counter-Strike: Global Offensive foram pegos fazendo o uso do "bug do coach". O caso ganhou notoriedade em 2020, quando 37 técnicos foram suspensos e receberam punições por afetar a integridade competitiva da modalidade.

Além das novas provas evidenciarem a culpa de 47 novos treinadores, a ESIC também revelou que dois novos tipos de bug mais graves que os apresentados anteriormente foram encontrados durante a nova análise das evidências. Justamente por isso, a comissão optou por não apresentar os nomes antes de dar mais detalhes sobre os casos.

Continua depois do anúncio

O bug mais grave de todos afeta três treinadores do cenário competitivo. Nele, a câmera do treinador fica livre, fazendo com que ele consiga andar livremente pelo mapa em busca de informações sobre os adversários. O caso é semelhante ao apresentado nas últimas semanas contra Luis "peacemaker" Tadeu, onde ele consegue se mover livremente durante uma partida da Heroic, em 2018.

De acordo com a ESIC, se aproveitar deste tipo de falha do jogo está equiparado ao uso de trapaças como "hack de mapa, hack de parede ou outro troque". Para os comissários envolvidos na análise, este caso aparece como algo muito mais sério do que os encontrados anteriormente durante a apuração de possíveis usos do bug.

A segunda variante encontrada durante as análises é referente a um bug na perspectiva de terceira pessoa. A falha acontecia "por um problema de software do servidor em duas plataformas específicas de torneios de CS:GO". A ESIC destacou que 47 treinadores foram pegos fazendo uso deste tipo de erro no Counter-Strike, mas não revela se os três supracitados estão incluídos neste número.

Para quem se aproveitou deste tipo de bug, a comissão oferece penas mais leves do que a anterior. No relatório, eles explicam que cada rodada do uso da falha será equiparada com 30 dias de suspensão. Assim, se o técnico fez uso da falha por uma rodada, ele terá 30 dias de suspensão. Caso tenha feito o uso por duas rodadas, terá 60 dias de punição e assim por diante.