Histórias de Major: ELEAGUE Major Atlanta 2017 - Início da era dos robôs

Equipe dinamarquesa iniciava uma hegemonia incrível no cenário competitivo

Foto: Arte/DRAFT5

Após vencer dois Majors seguidos, a SK passou por mudanças. Lincoln "fnx" Lau foi movido ao banco por problemas internos e a equipe chegou com o português Ricardo "fox" Pacheco para disputar o ELEAGUE Major Atlanta 2017. Mesmo assim, eles chegavam como principais candidatos ao título.

Entretanto, outra equipe se destacou na disputa do décimo torneio chancelado pela Valve: a Astralis. Os dinamarqueses não sabiam, mas em 2017 começariam uma das hegemonias mais grandiosas do cenário competitivo de Counter-Strike.

Astralis celebra o título do ELEAGUE Major Atlanta 2017 | Foto: Divulgação/ELEAGUE

Assim como em edições passadas, o torneio contou com a participação de 16 equipes. Entretanto, o formato escolhido foi o suíço, ao contrário dos outros disputados em fase de grupos. Neste, o time que vencesse três partidas avançava aos playoffs, enquanto o que perdesse três estaria eliminado.

LEGENDS

SK Gaming
Team Liquid
Virtus.pro
Fnatic
Astralis
FlipSid3
Natus Vincere
Gambit

CHALLENGERS

GODSENT
FaZe
North
mousesports
OpTic
Team EnVyUs
G2
HellRaisers

Na primeira fase, a Natus Vincere, do recém chegado Oleksandr "s1mple" Kostyliev, fez a melhor campanha após vitórias diante da mousesports (16 x 3 na Cbble), Envy (16 x 6 na Cbble) e SK (16 x 3). Junto com eles foi a Virtus.pro, que também venceu as três partidas que disputou. Os adversários? OpTic (16 x 13 na Cbble), G2 (16 x 14 na Nuke) e Gambit (16 x 10 na Train).

A equipe brasileira até conseguiu bons resultados. Apesar da derrota citada anteriormente, eles venceram a HellRaisers (16 x 7 na Mirage), a FaZe Clan (19 x 17 na Mirage) e a Astralis (19 x 17 na Dust 2). A Fnatic, por sua vez, começou perdendo diante da G2 (10 x 16 na Cache). Entretanto, se recuperou diante da North (16 x 13 na Cbble), mouz (16 x 11 na Dust 2) e EnVyUs (16 x 11 na Cbble). A Gambit também perdeu na terceira rodada, mas venceu a North (16 x 8 na Cbble), a GODSENT (16 x 9 na Overpass) e FaZe (16 x 14 na Overpass).

Por fim, Astralis, FaZe e North sofreram bastante, mas conseguiram a classificação na última partida e ficaram com o score 3-2.

Nos playoffs, a NaVi enfrentou a Astralis e acabou derrotada. Os dinamarqueses venceram na Overpass por 16 x 7, viram a equipe do CIS vencer a Mirage por 14 x 16, mas saíram com a vitória na Dust 2 por 16 x 10 e a classificação à semifinal. A Fnatic viveu a mesma história. Contra a Gambit, a equipe sueca venceu na Cache por 16 x 7, mas sofreu 3 x 16 na Overpass. Por fim, na Dust 2, venceram os cazaques por 16 x 7.

Elenco da SK para o Major de Atlanta | Foto: Divulgação/SK Gaming

Curiosamente, o mesmo aconteceu com a Virtus.pro. Na Overpass, 16 x 4 diante da North. Os dinamarqueses, porém, empataram a série na Cache, ao vencer por 12 x 16. No último mapa, a Cbble, até venceram a primeira metade por 3 x 12, mas os poloneses fizeram 13 pontos de CT e fecharam o mapa em 16 x 13. A SK saiu perdendo contra a FaZe: 7 x 16 na Mirage. Porém, não tiveram dificuldades na Train (16 x 3), muito menos na Overpass (16 x 5) e avançaram.

Na semifinal, o embate entre Dinamarca e Suécia foi acirrado. Pelo menos no primeiro mapa. A Cache pegou fogo e a Astralis venceu por 19 x 16. Porém, com uma Nuke muito bem encaixada, fechou a série contra a Fnatic em dois mapas a zero vencendo por 16 x 5.

O sonho de conquistar o tricampeonato chegou ao fim logo na sequência. Mesmo tendo feito jogos muito certos, a SK viu a Virtus.pro vencer na Train no Overtime: 17 x 19. Na Cbble, mesmo após vencer a primeira metade por 9 x 6, a equipe brasileira sucumbiu e acabou derrotada por 16 x 14.

O INÍCIO DA ERA DOS ROBÔS

Se anteriormente a Astralis teve um pouco de facilidade, isso não serviu de nada, já que a VP queria o segundo título. E isso foi mostrado muito bem na Nuke. Em seu mapa de escolha, os poloneses fizeram a lição de casa: 16 x 12 e um passo mais próximo do bicampeonato.

Os dinamarqueses, entretanto, não gostaram nada disso e voltaram com tudo na Overpass. Foi um confronto de tirar o fôlego e eles saíram com a vitória por 14 x 16 para deixar tudo para o último mapa, a Train. Lá, a Virtus.pro começou dominante e, mesmo de TR, venceu a primeira metade por 9 x 6. Mas o destino queria que a Astralis conquistasse o título. O placar marcava 14 x 15 para os dinamarqueses e a economia polonesa não era das melhores. Uma rápida execução ao bombsite A deu números finais ao jogo.

Veja abaixo a line campeã:

Nicolai "dev1ce" Reedtz
Peter "dupreeh" Rasmussen
Andreas "Xyp9x" Højsleth
Markus "Kjaerbye" Kjærbye
Lukas "gla1ve" Rossander

Danny "zonic" Sørensen (Coach)