Histórias de Major: ELEAGUE Major Atlanta 2017 - Início da era dos robôs

Equipe dinamarquesa iniciava uma hegemonia incrível no cenário competitivo

por / 28 de mai de 2025 - 20:30 / Capa: Arte/DRAFT5

Após vencer dois Majors seguidos, a SK passou por mudanças. Lincoln "fnx" Lau foi movido ao banco por problemas internos e a equipe chegou com o português Ricardo "fox" Pacheco para disputar o ELEAGUE Major Atlanta 2017. Mesmo assim, eles chegavam como principais candidatos ao título.

Entretanto, outra equipe se destacou na disputa do décimo torneio chancelado pela Valve: a Astralis. Os dinamarqueses não sabiam, mas em 2017 começariam uma das hegemonias mais grandiosas do cenário competitivo de Counter-Strike.

Astralis celebra o título do ELEAGUE Major Atlanta 2017 | Foto: Divulgação/ELEAGUE

Assim como em edições passadas, o torneio contou com a participação de 16 equipes. Entretanto, o formato escolhido foi o suíço, ao contrário dos outros disputados em fase de grupos. Neste, o time que vencesse três partidas avançava aos playoffs, enquanto o que perdesse três estaria eliminado.

LEGENDS

BR SK Gaming
US Team Liquid
PL Virtus.pro
SE Fnatic
DK Astralis
RU FlipSid3
CIS Natus Vincere
KZ Gambit

CHALLENGERS

SE GODSENT
EU FaZe
DK North
EU mousesports
US OpTic
FR Team EnVyUs
FR G2
EU HellRaisers

Na primeira fase, a Natus Vincere, do recém chegado Oleksandr "s1mple" Kostyliev, fez a melhor campanha após vitórias diante da mousesports (16-3 na Cbble), Envy (16-6 na Cbble) e SK (16-3). Junto com eles foi a Virtus.pro, que também venceu as três partidas que disputou. Os adversários? OpTic (16-13 na Cbble), G2 (16-14 na Nuke) e Gambit (16-10 na Train).

A equipe brasileira até conseguiu bons resultados. Apesar da derrota citada anteriormente, eles venceram a HellRaisers (16-7 na Mirage), a FaZe Clan (19-17 na Mirage) e a Astralis (19-17 na Dust 2). A Fnatic, por sua vez, começou perdendo diante da G2 (10-16 na Cache). Entretanto, se recuperou diante da North (16-13 na Cbble), mouz (16-11 na Dust 2) e EnVyUs (16-11 na Cbble). A Gambit também perdeu na terceira rodada, mas venceu a North (16-8 na Cbble), a GODSENT (16-9 na Overpass) e FaZe (16-14 na Overpass).

Por fim, Astralis, FaZe e North sofreram bastante, mas conseguiram a classificação na última partida e ficaram com o score 3-2.

Nos playoffs, a NaVi enfrentou a Astralis e acabou derrotada. Os dinamarqueses venceram na Overpass por 16-7, viram a equipe do CIS vencer a Mirage por 14-16, mas saíram com a vitória na Dust 2 por 16-10 e a classificação à semifinal. A Fnatic viveu a mesma história. Contra a Gambit, a equipe sueca venceu na Cache por 16-7, mas sofreu 3-16 na Overpass. Por fim, na Dust 2, venceram os cazaques por 16-7.

Elenco da SK para o Major de Atlanta | Foto: Divulgação/SK Gaming

Curiosamente, o mesmo aconteceu com a Virtus.pro. Na Overpass, 16-4 diante da North. Os dinamarqueses, porém, empataram a série na Cache, ao vencer por 12-16. No último mapa, a Cbble, até venceram a primeira metade por 3-12, mas os poloneses fizeram 13 pontos de CT e fecharam o mapa em 16-13. A SK saiu perdendo contra a FaZe: 7-16 na Mirage. Porém, não tiveram dificuldades na Train (16-3), muito menos na Overpass (16-5) e avançaram.

Na semifinal, o embate entre Dinamarca e Suécia foi acirrado. Pelo menos no primeiro mapa. A Cache pegou fogo e a Astralis venceu por 19-16. Porém, com uma Nuke muito bem encaixada, fechou a série contra a Fnatic em dois mapas a zero vencendo por 16-5.

O sonho de conquistar o tricampeonato chegou ao fim logo na sequência. Mesmo tendo feito jogos muito certos, a SK viu a Virtus.pro vencer na Train no Overtime: 17-19. Na Cbble, mesmo após vencer a primeira metade por 9-6, a equipe brasileira sucumbiu e acabou derrotada por 16-14.

O INÍCIO DA ERA DOS ROBÔS

Se anteriormente a Astralis teve um pouco de facilidade, isso não serviu de nada, já que a VP queria o segundo título. E isso foi mostrado muito bem na Nuke. Em seu mapa de escolha, os poloneses fizeram a lição de casa: 16-12 e um passo mais próximo do bicampeonato.

Os dinamarqueses, entretanto, não gostaram nada disso e voltaram com tudo na Overpass. Foi um confronto de tirar o fôlego e eles saíram com a vitória por 14-16 para deixar tudo para o último mapa, a Train. Lá, a Virtus.pro começou dominante e, mesmo de TR, venceu a primeira metade por 9-6. Mas o destino queria que a Astralis conquistasse o título. O placar marcava 14-15 para os dinamarqueses e a economia polonesa não era das melhores. Uma rápida execução ao bombsite A deu números finais ao jogo.

Veja abaixo a line campeã:

DK Nicolai "dev1ce" Reedtz
DK Peter "dupreeh" Rasmussen
DK Andreas "Xyp9x" Højsleth
DK Markus "Kjaerbye" Kjærbye
DK Lukas "gla1ve" Rossander

DK Danny "zonic" Sørensen (Coach)

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