Em transmissão realizada no último sábado (12), Alexandre "Gaules" Borba respondeu às falas de Luis "peacemaker" Tadeu sobre o monopólio de transmissões de CS:GO. Em tom amistoso, o streamer explicou o lado das organizadoras de torneios e o porquê elas optam pelos direitos exclusivos de transmissão.
"Hoje a gente é o canal de esporte eletrônico mais assistido do mundo, a gente tem mais funcionários que a maioria dos outros canais, a gente entrega relatório, a gente entrega resultado. E a gente, principalmente, mais do que tudo, dá um p*ta lucro pra qualquer organizador de campeonato. E esse lucro ajuda com que os campeonatos de CS continuem existindo também."
"E as próprias empresas, para se protegerem, querem que hoje em dia a maioria dos campeonatos tenham uma exclusividade. Porque a partir do momento que eles entregam essa exclusividade pra alguém que entrega resultado pra eles e que consiga, principalmente, deixar eles felizes, os patrocinadores felizes, os números dos campeonatos bons, eles estão em um ambiente que é o melhor ambiente possível de uma empresa."
O streamer continua explicando e diz que, dentro deste contexto, o que ele pode fazer é criar medidas como a da GaulesTV. Segundo Gaules, o projeto serve para empregar diversos narradores, homens e mulheres, para fazer uma transmissão diferente da que acontece no seu canal principal.
Ele ainda finaliza ao dizer que essa é sua visão como empresa e também do que as organizadoras buscam. Gaules reforça ao afirmar que gostaria que as empresas liberassem os direitos de transmissão para todos.
"O campeonato não é meu, o organizador não sou eu. Eu gostaria que todos os organizadores de campeonato liberassem os direitos de transmissão pra qualquer pessoa. Agora, eles querem fazer isso? Eles não querem. E aí você quer que eu faça o que? Que eu vire e fale 'Ó meu Deus, se você não fizer isso, eu não vou transmitir'. Poh, me desculpa cara, eu sou uma pessoa boa, mas eu não sou otário", finalizou.