A Modern Times Group (MTG), dona da
ESL e
DreamHack, principais organizadoras de torneios de
Counter-Strike: Global Offensive, divulgou nesta terça-feira (28) o balanço do primeiro trimestre de 2020 e o resultado não é o mais animador possível.
Apenas nos três primeiros meses desse ano a empresa sueca de esports apresentou um prejuízo de $13,35 milhões. O valor corresponde a cerca de R$ 71 milhões de acordo com a cotação atual. Mesmo com a ausência de torneios presenciais em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a empresa registrou um aumento de $100 milhões nos custos operacionais.
Jørgen Madsen Lindemann, presidente e CEO da MTG, revelou que a empresa está
"executando um plano de três fases que responde à pandemia". De acordo com ele,
"o foco é na continuidade dos negócios, eficiência operacional e aproveitamento de novas oportunidades de negócio".
No universo do CS:GO, a MTG foi diretamente atingida com a mudança no cronograma e formato de diversos eventos. No caso da ESL, por exemplo, a
ESL One Rio Major 2020, que seria realizada em maio, passou para novembro. Enquanto isso, a
11ª temporada da ESL Pro League foi realizada totalmente online, além de ser dividida entre América do Norte e Europa.
Já a DreamHack também teve o cronograma afetado. A
edição Summer foi transferida, apesar da Masters ser mantida no meio do ano, o torneio também será
totalmente online, além de ter dividido os times por regiões.
Apesar disso, há esperanças de que o cenário competitivo pode se acostumar com as novas tendências provocadas pelo coronavírus. Prova disso é que a 11ª temporada da ESL Pro League
teve recorde de visualização na história da competição. Segundo a ESL, foram 489,120 pessoas assistindo ao canal oficial da organizadora de forma simultânea. O torneio contou com mais de 48,2 milhões de horas assistidas nas plataformas de stream. O número é 113,2% maior que o registrado na Season 10.