Com SK, Team One e Isurus na lista, conheça os representantes das Américas na WESG

Saiba quais são as equipes que representarão a América na WESG

por / 12 de mar de 2018 - 15:32
Após elencarmos as equipes que representarão a Ásia, Pacífico, África e Europa, é hora de conhecermos as representantes das Américas. Por mais que seja a parte mais próxima do nosso cenário, é fácil notar que existem muitos jogadores longe de qualquer evento de nível alto, o que até certo ponto é interessante, por apresentar novas caras, mas em contrapartida acaba baixando um pouco o prestigio do evento.

A América do Sul conta com três representantes, a Team One que estreia já na madruga de amanhã (13), além de SK e Isurus, que jogam apenas na madruga de quarta-feira (14).

The Onliners (FRENCH CANADIANS)


Michael "Uber" Stapells
Loic "effys" Sauvageau
Victor "cardiac" Kwan
Alfonso "krz" Fiorani
Alex "vek" Voynov

A The Onliners, ou comumente conhecida como FRENCH CANADIANS não contará com o criticado Yassine "Subroza"' Taoufik, tendo como mais conhecido da line-up, Michael "Uber" Stapells, jogador com passagens pela compLexity Gaming. Sendo assim, os canadenses entram no grupo seleto dos desconhecidos do torneio.

Longe de grandes eventos, o quinteto pinta em partidas online da ESEA Main, MDL e alguns classificatórios. Bom lembrar que é um combinado criado apenas para este evento, então esbarram também no problema do entrosamento.

Estando ao lado de Cloud9 e fnatic no grupo G, é bem difícil que tenham algum resultado interessante na China.

Swole Patrol


Ryan "freakazoid" Abadir
Samuel "SileNt" Portillo
Jordan "Zellsis" Montemurro
Ryan "ryan" Welsh
Austin "Cooper-" Abadir

É bem verdade que os nomes mais desconhecidos da WESG vem dos times asiáticos, por motivos lógicos. Porém, não muito longe do nosso cenário a Swole Patrol atua na América do Norte e pouca gente vê. Ryan "fREAKAZOiD" Abadir é sem dúvida alguma o grande nome da equipe, ao lado de Samuel "SileNt" Portillo que jogou um bom tempo em equipes maiores do cenário. Porém, é bem verdade que a Swole Patrol está longe de ser uma representante de peso para os Estados Unidos.

Freakzoid é o nome mais conheceido da Swole Patrol | Foto: HLTV


Estando no grupo B, terão dura tarefa contra a GODSENT da Suécia e a polonesa AGO Gaming, duas equipes de bom nível da Europa que disputam ligas profissionais e volta e meia pintam em grandes eventos presenciais. Mesmo jogos MD1 sendo complicados de prever, não é difícil dizer que a Swole Patrol está longe de ser favorita a passar de fase, muito provável que terão dificuldades até mesmo com a B.O.O.T de Singapura.

subtLe


Kyle "OCEAN" O'Brien
Ellis "els" Clay
Terry "dsr" Rioux
Derrick "LILMAN" Boyne
Tyson "tenZ" Ngo

A canadense subtLe é uma das adversárias da Team One na fase de grupos. O icônico e veterano Kyle "OCEAN" O'Brien é quem lidera o quinteto, que ainda é composto por Derrick "LILMAN" Boyne, que teve uma breve passagens por equipes maiores do cenário norte-americano, como CLG e NRG.

Nenhum dos cinco jogadores é um nome recorrente nos torneios de grande porte, mas tem lá seu valor. A experiencia e rodagem dentro de um cenário bem desenvolvido pode fazer uma certa diferença. O grupo A é um que não há tanta distinção de nível entre as equipes, apesar de T1 e MVP PK serem as favoritas, a subtLe também pode abocanhar uma das duas vagas, caso vença brasileiros ou coreanos, o que não é nada muito fora do comum em partidas MD1.

Cloud9


Tarik "tarik" Celik
Tyler "Skadoodle" Latham
Will "RUSH" Wierzba
Jake "Stewie2K" Yip
Timothy "autimatic" Ta

Não há dúvidas de que a Cloud9 está no seleto grupo de favoritas entre as 32 participantes. Os estadunidenses chegam na WESG após conquistar o ELEAGUE Major em Boston e ir até certo ponto bem nos torneios da sequência.

Foto: HLTV


Logo na primeira fase de grupos tem pela frente a fnatic, mas mesmo que percam o confronto não existe motivo para se assustar com uma não classificação, SZ Absolute do Japão e The Onliners estão longe de criar algum tipo de medo no quinteto, mesmo com os confrontos sendo MD1.

Team One


Pedro "Maluk3" Campos
Alencar "trk" Rossato
Caike "caike" Costa
Jean-Michel "mch" D'Oliveira
Victor "iDk" Torraca

A Team One na WESG mostrará que as semanas nos Estados Unidos já surtiram algum efeito. Na última edição, com uma line-up um pouco diferente da atual, os brasileiros tiveram dificuldades já no sorteio, caindo no grupo da morte, o que impossibilitou a passagem de fase. A tarefa agora é um pouco mais tranquila, mas nada de salto alto.

Os principais adversários dos golden boys é a sul-coreana MVP PK, que recentemente fez uma campanha até certo ponto regular na StarSeries Season 4. Os canadenses da subtLe não devem ser uma pedra tão grande no caminho, até por quê a One já está acostumada com o estilo de jogo da América do Norte.

Trk é um dos nomes que podem fazer diferença pra One durante a WESG| Foto: Saymon Sampaio/Agência X5


A terceira adversária é a Alpha Red da Tailândia, aí talvez o desconhecimento entre em cena, mas nada que deva assustar a equipe, já que nem mesmo no próprio país esse quinteto tailandês é o melhor.

Isurus


Nicolás "Noktse" Dávila
Nabil "nbl" Aleua
Nicolas "NikoM" Miozzi
Gabriel "1962" Sinopoli
Julián "Zote" Acosta

Cheios de esperança e em grande momento, a Isurus é uma das boas equipes que correm por fora no torneio e assim como a Argentina fez em 2016 na The World Championship, pretendem assustar a todos e mostrar que o Counter Strike sul-americano não é feito apenas de Brasil.

Os hermanos estão no grupo F e terão tarefa complicada frente a Space Soldiers, mas não devem ter muitas dificuldades contra Recca e Limitless. Para isso contam com Gabriel "1962" Sinopoli, que tem se destacado nos últimos torneios, sendo essencial na conquista da Liga Pro de fevereiro na GamersClub, além da consistência de Nicolas "NikoM" Miozzi que é sempre um ponto alto do quinteto.

SK


Gabriel "FalleN" Toledo
Marcelo "coldzera" David
Fernando "fer" Alvarenga
Ricardo "boltz" Prass
Epitácio "TACO" de Melo

Os brasileiros da SK Gaming chegam com uma certa pressão no torneio, não pelo momento que vivem ou por cobrança da torcida, mas por eles mesmos terem elevado a importância da WESG para um nível de Major. Fato é que o tempo com João "felps" Vasconcellos durante o ELEAGUE Major Boston, desbalanceou uma equipe que já tem dificuldades para se recuperar no volta de férias, como aconteceu no ano passado. O retorno de Ricardo "boltz" Prass nos torneios da sequência não teve o mesmo impacto da época em que ele se juntou a line-up, ainda em 2017 e isso foi outro problema nesse início de temporada.


Porém, aos poucos a equipe parece estar se encaixando, o momento de altos e baixos do melhor do mundo, Marcelo "Coldzera" David se estabilizou logo no pós-Major e querendo ou não isso impacta a equipe como um todo. Durante a WESG os brasileiros terão novamente um início de torneio mais tranquilo, sem grandes adversários, mas sempre mantendo os pés no chão, pela dificuldade que sempre possuem em partidas MD1.

Numa visão geral, a SK é a grande favorita na competição, ao lado de Cloud9 e fnatic. Por motivos óbvios, é provável que os times montados exclusivamente para este evento, não tenham o mesmo desempenho de equipes com rodagem e entrosamento, facilitando assim o trabalho, mas isso não quer dizer que está tudo garantido.

A dificuldade histórica dos nossos representantes no formato citado pode ser um empecilho, isso aliado aos inúmeros adversários desconhecidos, coisa que volta e meia atrapalha os planos da SK. Por mais que os nomes não assustem, é bom se anestesiar contra um upset, fazendo isso será meio caminho andado para ir bem na competição.

A Draft5 fará a cobertura completa do evento, a partir da madrugada de amanhã (13). Confira os horários na página do torneio.

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