Conheça as equipes que representam o continente africano na WESG
Bravado da África do Sul e Viva Algeria. Conheça as duas equipes africanas que estarão na WESG
por@LucasSpricigo / 09 de mar de 2018 - 20:10O continente africano é de longe o menos visto do planeta do Counter Strike, não apenas isso, poucas equipes conseguem ter um desempenho meramente aceitável na cena e isso dificulta todo e qualquer empresa que tenta entrar na região. Porém, a WESG deu uma vaga para a parte norte africana e outra vaga para os times da África do Sul, país que tem um maior nível e mais profissionalização em relação aos outros.
Ambos os representantes do continente estão no E, tendo vida dura contra Team Ukraine e a francesa EnVyUs.
Aran "Sonic" Groesbeek
Dimitri "Detrony" Hadjipaschali
Johnny "JT" Theodosiou
Rhys "Fadey" Armstrong
Ruan "ELUSIVE"' van Wyk
O grande nome do continente é a Bravado. Em 2014 a equipe foi convidada para a DreamHack Winter, torneio Major de CS:GO, mas em duas partidas não conseguiu mais do que três rounds, contra a lendária fnatic e a Cloud9. Pouco tempo depois disputaram a ESWC, e em 2015 repetiram a dose no torneio francês, mas não surgiu mais oportunidades para representar o continente.
No início de 2015, Robby "bLacKpoisoN" Da Loca, o grande nome do país se mudou para a Europa. Com o intuito de melhorar o seu jogo e poder atuar em uma equipe de melhor nível. O “abandono” por parte de Blackpoison soou de um jeito ruim na comunidade, que viu seu grande astro abandonar o cenário.
Sobrava apenas os torneios locais para a Bravado, que até contava com algumas disputas que mantinham lá a sustentabilidade da equipe, podendo gerar algum tipo de lucro com as conquistas e patrocínios, mas os sul-africanos queriam mais.
No início de 2018, com um belo aporte de patrocinadores a equipe foi para os Estados Unidos, viver o sonho que outrora brasileiros viveram e que a TeamOne compartilha de momento. O começo na terra do Tio Sam é a melhor possível, mesmo disputando a ESEA Main, os sul-africanos jogam bem contra equipes menores da ESL Pro League, conseguem assustar nos classificatórios para os eventos, era tudo o que precisavam para mostrar que, mesmo que inóspito, o cenário pode ter bons valores.
Daquela equipe que disputou o Major, apenas o capitão Dimitri “Detrony” Hadjipaschali continua na equipe, o grande nome a se observar é Aran “Sonic” Groesbeek uma das joias da equipe e que mantém sempre um nível acima da média.
Nabil "natsu" Badi
Malik "Malikof" Kofkof
Kyle "NOtA" Saadi
Sophien "thyx" Felkaoui
Dylan "nOxii" Saadi
Os argelinos chegam na WESG após levarem a eliminatória da parte norte da África, mas estão longe de serem os queridinhos da região. A Viva Algeria causou polêmica, mesmo estando dentro das regras da WESG. A maioria dos jogadores atuam em território francês, tendo dupla cidadania, mas obviamente mantendo um nível de jogo maior do que tunisianos e marroquinos.
Fato é que a intimidade de Argélia e França vem desde sempre. Exemplos do Futebol, como a lenda Zinédine Zidane e os 18 (sim, dezoito) jogadores da seleção argelina que nasceram em território francês, estreitam ainda mais essa relação.
Voltando a falar de Counter Strike, a última vez que uma equipe da Argélia apareceu nos holofotes foi na ESWC 2014, mas nem jogaram. Devido ao surto de H1N1 na época, os jogadores não viajaram sendo substituídos pela Platinum (França), única equipe que a brasileira Kabum venceria naquela ocasião no grupo C da competição. Os jogadores argelinos têm uma boa experiência europeia, apenas Nabil “natsu” Badi não atuou por algum time francês. Tendo isso em mente, é óbvio que a equipe da Viva Algeria demonstra um desempenho melhor do que quem atua dentro do continente originário, mas isso é um problema? Não. É evidente que quanto mais experiência, melhor para um cenário.
Por ironia do destino, os argelinos estão no grupo E onde enfrentam a EnVyUs da França e os rivais do continente, Bravado. Basta agora vermos se toda a bagagem adquirida na Europa vai fazer diferença num torneio de tão grande porte.
A Draft5 fará a cobertura completa da WESG entre os dias 13 e 18 de março. Para todas as informações sobre o evento visite a página do torneio.
Foto da capa: South Africa Gaming Community
Ambos os representantes do continente estão no E, tendo vida dura contra Team Ukraine e a francesa EnVyUs.
Bravado
Aran "Sonic" Groesbeek Dimitri "Detrony" Hadjipaschali Johnny "JT" Theodosiou Rhys "Fadey" Armstrong Ruan "ELUSIVE"' van WykO grande nome do continente é a Bravado. Em 2014 a equipe foi convidada para a DreamHack Winter, torneio Major de CS:GO, mas em duas partidas não conseguiu mais do que três rounds, contra a lendária fnatic e a Cloud9. Pouco tempo depois disputaram a ESWC, e em 2015 repetiram a dose no torneio francês, mas não surgiu mais oportunidades para representar o continente.
No início de 2015, Robby "bLacKpoisoN" Da Loca, o grande nome do país se mudou para a Europa. Com o intuito de melhorar o seu jogo e poder atuar em uma equipe de melhor nível. O “abandono” por parte de Blackpoison soou de um jeito ruim na comunidade, que viu seu grande astro abandonar o cenário.
Sobrava apenas os torneios locais para a Bravado, que até contava com algumas disputas que mantinham lá a sustentabilidade da equipe, podendo gerar algum tipo de lucro com as conquistas e patrocínios, mas os sul-africanos queriam mais.
No início de 2018, com um belo aporte de patrocinadores a equipe foi para os Estados Unidos, viver o sonho que outrora brasileiros viveram e que a TeamOne compartilha de momento. O começo na terra do Tio Sam é a melhor possível, mesmo disputando a ESEA Main, os sul-africanos jogam bem contra equipes menores da ESL Pro League, conseguem assustar nos classificatórios para os eventos, era tudo o que precisavam para mostrar que, mesmo que inóspito, o cenário pode ter bons valores.
Daquela equipe que disputou o Major, apenas o capitão Dimitri “Detrony” Hadjipaschali continua na equipe, o grande nome a se observar é Aran “Sonic” Groesbeek uma das joias da equipe e que mantém sempre um nível acima da média.
Viva Algeria
Nabil "natsu" Badi Malik "Malikof" Kofkof Kyle "NOtA" Saadi Sophien "thyx" Felkaoui Dylan "nOxii" SaadiOs argelinos chegam na WESG após levarem a eliminatória da parte norte da África, mas estão longe de serem os queridinhos da região. A Viva Algeria causou polêmica, mesmo estando dentro das regras da WESG. A maioria dos jogadores atuam em território francês, tendo dupla cidadania, mas obviamente mantendo um nível de jogo maior do que tunisianos e marroquinos.
Fato é que a intimidade de Argélia e França vem desde sempre. Exemplos do Futebol, como a lenda Zinédine Zidane e os 18 (sim, dezoito) jogadores da seleção argelina que nasceram em território francês, estreitam ainda mais essa relação.
Voltando a falar de Counter Strike, a última vez que uma equipe da Argélia apareceu nos holofotes foi na ESWC 2014, mas nem jogaram. Devido ao surto de H1N1 na época, os jogadores não viajaram sendo substituídos pela Platinum (França), única equipe que a brasileira Kabum venceria naquela ocasião no grupo C da competição. Os jogadores argelinos têm uma boa experiência europeia, apenas Nabil “natsu” Badi não atuou por algum time francês. Tendo isso em mente, é óbvio que a equipe da Viva Algeria demonstra um desempenho melhor do que quem atua dentro do continente originário, mas isso é um problema? Não. É evidente que quanto mais experiência, melhor para um cenário.
Por ironia do destino, os argelinos estão no grupo E onde enfrentam a EnVyUs da França e os rivais do continente, Bravado. Basta agora vermos se toda a bagagem adquirida na Europa vai fazer diferença num torneio de tão grande porte.
A Draft5 fará a cobertura completa da WESG entre os dias 13 e 18 de março. Para todas as informações sobre o evento visite a página do torneio.
Foto da capa: South Africa Gaming Community
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