CEO da Imperial avalia campanha na IEM Rio 2024: "Valeu como preparação para o RMR"

A Imperial foi eliminada da IEM Rio 2024 com dois jogos e duas derrotas. Os brasileiros enfrentaram a NAVI na estreia e não conseguiram desempenhar diante da equipe europeia e, na MD3 decisiva diante da Complexity, até chegaram ao terceiro mapa, mas não conseguiram vencer os americanos e deram adeus ao torneio.

Apesar da eliminação, o CEO da organização, Felippe "felippe1" Martins, analisou como positiva a participação da equipe na competição. Não pelo resultado, mas pela experiência e oportunidade de enfrentar grandes times visando a disputa do RMR para o Perfect World Shanghai Major 2024.

"Não tem como eu falar que é 100% positiva. Você sair eliminado com 0/2 não é positivo. Mas, eu acho que, assim como no primeiro semestre, toda essa caminhada que a gente vem fazendo, de jogar todos os campeonatos que podemos, agrega muito para nossa experiência como time no momento tão importante que é agora no pré RMR. Vir jogar um campeonato como esse e enfrentar os adversários que a gente enfrentou soma positivamente para que a gente consiga chegar no RMR o mais preparado possível", comentou.

A Imperial foi a última equipe convidada para disputar a IEM Rio 2024. Os brasileiros foram convidados na segunda-feira (30), da semana passada, para substituir a Rare Atom que, por conta de problemas de visto, não pôde vir ao Brasil. Mesmo com o pouco tempo de preparação, felippe1 ressaltou que a má campanha não passou por isso.

"Não acho que tenha mudado muita coisa. É claro que, se a gente já tivesse com evento no calendário há mais tempo, óbvio que conseguiríamos nos preparar melhor. A gente teria como se planejar melhor, mas, no fim das contas, a gente conseguiu chegar aqui sem tanta correria. Já vínhamos treinando para outros campeonatos que a gente tem jogado nas últimas semanas e nos preparamos bem para os jogos contra a NAVI e Complexity", revelou.

O próximo compromisso da Imperial será a Thunderpick World Championship 2024, que inicia no fim do mês de outubro. A equipe brasileira viaja para Europa onde disputará a competição e aproveitará para fazer um bootcamp preparatório para o RMR. Após a disputa da competição, a equipe ficará em solo europeu até a viagem para a China para disputar o principal torneio do semestre.

"Estar no Major impacta em todas as áreas. Muitos falam que o Major é muito bom financeiramente para a organização e de fato é. Mas você estar presente no Major é muito mais do que isso. A gente consegue entregar bons resultados para patrocinadores e é um momento de muito hype não só na comunidade do Counter-Striek, mas em todo mundo. A gente consegue transcender uma bolha no Major, porque todo mundo para e assiste. É extremamente importante que a gente esteja lá para todos os âmbitos da organização", finalizou.