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YeL fala que provocação do Team oNe "incendiou" BOOM na seletiva: "O resultado foi muito bom pra gente"

Jogador conversou com a DRAFT5 sobre o período que ficaram procurando uma nova organização, a evolução do cenário sul-americano e, é claro, o Major

por Gabriel Melo / 09 de Mar de 2020 - 15:11 / Capa: Divulgação / BOOM
Não foram só os resultados que deram o que falar no closed qualifier sul-americano para o Major do Rio, na última semana. Um dos assuntos mais comentados na seletiva foi a provocação feita pela Team oNe após a vitória na estreia sobre a BOOM Esports, que na opinião de Gustavo "yeL" Knittel serviu para “incendiar” ele e os companheiros para o decorrer da competição.

"O que mais serviu de combustível foi a derrota na Winner para eles. Mas a questão do tweet ajudou, sim, a incendiar nosso time e o resultado disso foi muito bom para gente", afirma o jogador em entrevista à DRAFT5

Para quem não se lembra, Team oNe e BOOM se enfrentaram na rodada de abertura da seletiva. Os Golden Boys acabaram levando a melhor sobre os ex-INTZ e, no rotineiro post de comemoração, resolveram provocar os adversários afirmando que haviam vencido “Felp’s Friend”. A brincadeira, contudo, acabou tomando proporções que o clube não imaginava e, de certa forma, saiu pela culatra já no reencontro entre os dois times, yeL e os companheiros saíram vencedores.


Sobre a partida da qual BOOM saiu derrotada, yeL epxplica que “o que aconteceu foi que não conseguimos encaixar nosso jogo. Perdemos quatro ecos, sendo dois em cada mapa, que quebraram a economia e complicou nossa situação. Team oNe jogou muito bem e soube aproveitar nossos erros”.

Mas depois desse revés a BOOM não viu outro resultado diferente da vitória e conseguiu finalizar a seletiva dando um passo adiante na disputa por uma vaga no ESL One Rio Major 2020. Classificação esta que aconteceu poucas semanas após os jogadores, enfim, encontrarem uma nova casa.

Ao ser questionado se, após meses procurando uma organização o time temia não encontrar uma, yeL responde que não. Entretanto, o jogador revela que o alívio tomou conta dele e dos companheiros após todos assinarem com a BOOM.

Tirou um pouco de pressão pelo fato de estarmos no Canadá por nossa conta e os campeonatos estarem chegando. Não temíamos ficar sem organização. O problema seria a demora, mas creio que não ficaríamos sem um clube”, opina.

Quanto a um cenário mais caótico, no qual a equipe não encontraria um clube, yeL aponta que, "se não achássemos um outro clube, provavelmente, alguns jogadores iriam procurar de forma individual”.

O Major do Rio foi o terceiro no qual yeL e os companheiros buscaram uma vaga disputando a etapa classificatória destinada à América do Sul. Se na seletiva para a IEM Katowice Major 2019, ainda como INTZ, a equipe dominou os adversário por completo, no classificatório para o StarLadder Berlim Major 2019 o time já encontrou certa dificuldade. O que voltou a acontecer agora e deixa evidente que o cenário local evoluiu.

YeL também vê essa evolução: "O nível sul-americano, desde o ano passado, já se mostrou capaz de ganhar de qualquer time na América do Norte. Então, sim, melhorou bastante". Não sabendo explicar o porquê, o jogador afirma que a seletiva para o segundo Major de 2019 foi mais difícil do que a que disputou para o "Mundial" que será realizado no Brasil. 

O fato da equipe, ainda como INTZ, ter disputado o último Major foi primordial para BOOM ser alçada ao posto de principal favorita a uma das vagas no closed qualifier. Fato este que, segundo yeL, não colocou pressão nele e nos companheiros.

Não colocou pressão. Queríamos muito ganhar essa vaga, mas sabíamos que seria difícil. Nossa maior obrigação era jogar o nosso jogo porque sabíamos que, se a gente fizesse isso, sairíamos com a classificação”, afirma.

MAJOR NO RIO

Depois de muita espera, pela primeira vez, um Major será disputado no Brasil. Para yeL, isso servirá de combustível para todos os brasileiros que vão disputar o ESL One Rio Major 2020. "Todo time brasileiro quer chegar no Major em seu país. Pra mim, representa tudo, poder jogar um Major em frente das pessoas que torcem por nós. É inigualável", aponta.

Contudo, o histórico dos times brasileiros em torneios internacionais realizados por aqui não é nem um pouco positivo já que nenhum título foi conquistado. O capitão da BOOM não acredita que isso "adicionará pressão" aos representantes do Brasil no Major tendo em vista que as equipes "só pensarão no apoio da torcida, o que pra mim será uma ajuda a mais para os times".

Com o avanço do coronavírus pelo mundo, em especial no Brasil, que já tem registrado 25 casos da doença, a possibilidade do Major sofrer alguma sequência já preocupa muita gente, incluindo yeL e os companheiros. "Claro que ficamos preocupados. É um vírus que está se espalhando muito rápido e, como a gente viaja para muitos lugares no mundo, aumenta nosso risco em contraí-lo", comenta.

O capitão da BOOM, contudo, afirma que ele e os companheiros ainda não conversaram sobre a possibilidade do Major sofrer algum topo de adiamento: "Mas se acontecesse ficaríamos muito tristes porque queremos muito jogar esse Major no Brasil".
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