Virtus.pro quer transferir atividades para a Armênia na tentativa de minimizar sanções

Clube parece querer romper laços com oligarcas russos ligados ao Kremlin

Foto: Divulgação/Virtus.pro

A Virtus.pro pode muito em breve transferir suas atividades para outro país na tentativa de evitar sanções impostas por algumas das principais organizadoras de torneios do mundo do Counter-Strike, segundo aponta o escorenews.com.

O clube, inclusive, apresentou na última sexta-feira (16) um novo CEO, o armeno Aram Karamanukyan, além de ter sido retirado da lista de organizações apadrinhadas pela polêmica ESforce Holding.

O novo mandatário do clube, aliás, não aparenta ser uma figura muito conhecida. Supostamente armeno, Aram Karamanukyan é bastante reservado no Twitter, embora o Instagram mostre fotos do indivíduo em países como a Itália.

Apesar disso, nem mesmo Roman Dvoryankin, ex-CEO da Virtus.pro, ou outras personalidades de nome forte na região, sabem quem é o novo nome por trás de um dos mais tradicionais clubes da história dos esportes eletrônicos.

A possível migração da Rússia para a Armêniia, bem como a desvinculação de seu nome com oligarcas russos ligados ao Kremlin podem significar a revogação de diversas sanções impostas por ESL e BLAST Premier.

Desde o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Virtus.pro vem atuando sob a tag de Outsiders no CS:GO, Dota 2 e Rainbow Six: Siege por conta da suposta ligação direta com o governo de Vladimir Putin.