Depois de dominar a América do Norte durante grande parte de 2020 no período de pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a
FURIA teve a oportunidade de visitar a Europa e mostrar para a alta cúpula do
Counter-Strike: Global Offensive que havia conquistado um espaço merecido no Tier 1 do cenário mundial.
Em entrevista ao
Inven Global, Vinicius "
VINI" Figueiredo, que ganhou ainda mais destaque no time brasileiro após atuações brilhantes na Inferno, falou sobre o sentimento de melhora que possui pelo time desde o ano passado, além de ressaltar a experiência que tem vivido na Europa e de como o estilo da FURIA se encaixa contra times europeus.
Apesar de apontar que a essência da FURIA permanece a mesma, VINI revela que não considera que seja o mesmo time do ano passado. Além da afirmação encaixar literalmente, tendo em vista a saída de Rinaldo "
ableJ" Moda e a chegada de Henrique "
HEN1" Teles, o jogador quis usar a figura de linguagem para falar sobre o amadurecimento.
Foto: Divulgação/Artic Invitational
"A primeira coisa que me vem à mente é que: não somos mais a mesma equipe do ano passado. O estilo é basicamente o mesmo, eu diria. Mas todo mundo ficou melhor e melhorou um pouco em vários aspectos. Somos muito melhores, e é por isso que estamos conseguindo muito", disse.
Títulos como o da
DreamHack Masters Spring,
DreamHack Open Summer,
ESL Pro League Season 12 e
Intel Extreme Masters XV, todos eles na América do Norte, a FURIA se aventurou em outro território. Cruzando o Atlântico, chegou na Europa com a missão de encerrar a temporada no Velho Continente, onde não conseguiu repetir os mesmos triunfos.
Ainda assim, o time não tem do que se envergonhar. Muito pelo contrário, já que conseguiu bater times como
G2 Esports,
Complexity,
North,
OG e
Virtus Pro. Ainda assim, VINI é cauteloso e sincero ao afirmar que a FURIA não conseguiu aplicar o ritmo de jogo que queria, além de confessar que não deveriam "perder para alguns times".
Foto: Carlton Beener/ESL
"Você vem para a Europa com grandes expectativas, quando você ganha um torneio e vem, mas perde alguns jogos que não deveria. Mas sabíamos que o estilo que jogamos não é perfeito, mas funciona muito bem contra times europeus que são mais lentos. A cada partida que perdemos, vemos o que aconteceu e tentamos melhorar".
Após cair na
BLAST Premier Fall Finals para a
Natus Vincere, os brasileiros tem um novo confronto contra a Navi. Desta vez, o duelo está marcado para acontecer nesta terça-feira (15) pela
Intel Extreme Masters Global Challenge, que reunirá grandes equipes do mundo. Você pode saber mais sobre a competição clicando na aba
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