A Valve não está feliz com o sistema de "franquias" das duas principais organizadoras de torneios no Counter-Strike: ESL e BLAST. De acordo com a apuração do jornalista Richard Lewis, que foi o primeiro a confirmar a existência do CS na Source 2, uma equipe da desenvolvedora viajou até Paris durante o Major e realizou reuniões com executivos da BLAST e da ESL; lá, a Valve expressou o desejo de que ambas as empresas façam grandes mudanças para ter a licença de realizar torneios no CS2.
“A forma final da mudança ainda não está definida, mas basicamente a Valve quer um sistema mais aberto para eventos de terceiros, onde equipes ainda têm a chance de participar mesmo sem os convites para os grandes torneios. Do jeito que está agora, as equipes parceiras tinham vagas garantidas em seus eventos, mesmo que suas classificações fossem baixas, enquanto as equipes não parceiras eram ignoradas, mesmo que tivessem uma classificação mais alta”, disse uma fonte para o jornalista.
Além disso, a reportagem revela que a ESL está procurando levar os proprietários das organizações parceiras para o próximo evento da Gamers8, em Riyadh, capital da Arábia Saudita. O objetivo é "encontrar uma solução, uma nova estrutura que mantenha o status quo, mas também obtenha a aprovação da Valve."
Para quem não sabe, ESL e a BLAST cedem parte significativa das vagas nos principais torneios para equipes parceiras, que, ao comprarem esse privilégio (O "Acordo do Louvre", no caso da ESL), também participam da distribuição das receitas dos operadores de torneios.
A promessa é de que o Counter-Strike 2 chegue oficialmente no verão do Hemisfério Norte, entre junho e setembro. O beta limitado já está acontecendo, sendo que os jogadores são selecionados de acordo com diversos fatores analisados pela Valve. Para saber como ter acesso, clique aqui.