valde admite ter sido alvo da Astralis em outros tempos, mas lamenta: "Tive um pouco de azar"

Outrora considerado como uma das grandes promessas do cenário dinamarquês de Counter-Strike, Valdemar "valde" Bjørn Vangså hoje luta para cavar seu espaço entre as grandes do planeta sob o banner da europeia OG.

Já com seus 26 anos, o atleta não esconde suas ambições: "Estou ciente de que a essa altura eu preciso começar a ganhar títulos e conquistas as coisas que eu almejo", contou em uma recente entrevista ao portal especializado HLTV.org.

Embora tenha sido um dos principais alvos da norte-americana Evil Geniuses no começo do ano, o dinamarquês escolheu dar uma nova chance à OG, dessa vez sob a capitania do sérvio Nemanja "nexa" Isaković. Esta, contudo, não parece ter sido a única oferta tentadora para valde em sua carreira:

"Prefiro não especificar, mas tive grandes ofertas no passado que por diversos motivos acabaram não se concretizando. Foi difícil para mim, mas como eu disse antes, arrependimentos não te levam a lugar algum", explicou o rifler que hoje é uma das grandes estrelas da formação europeia.

valde, todavia, nem sempre viveu o estrelato. Apesar de sempre ter sido apontado como uma enorme promessa, seus últimos meses com a agora extinta North foram verdadeiramente complicados e ele, não à toa, chegou a assumir a capitania da equipe no meio de 2019.

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O dinamarquês no entanto admite que jamais desejou exercer tal função e até tentou levar Finn "karrigan" Andersen para o clube junto do turco Özgür "woxic" Eker antes da dupla rumar à mousesports, ainda em março daquele ano:

"Me orgulho de ter levado a North ao Major como capitão. Com as peças que tínhamos àquela altura, foi um grande feito. Eu não pretendia ser o capitão. Até tentei trazer o karrigan e o woxic para nosso time e haviam boas chances disso acontecer, mas a decisão final não era minha", revelou.

Por fim, valde, que chegou a ser cotado pela comunidade para fazer parte da reestruturação da gigante Astralis, reconheceu que em alguns pontos de sua carreira teve a chance de fechar com o maior clube de seu país, mas que sempre existiram empecilhos:

"Creio que havia alguma chance, mas como eu disse antes, isso acontecia no momento errado, os contratos dificultavam. (…) Sinto que tive um pouco de azar", finalizou o atleta. Seu próximo compromisso junto à OG, aliás, será o RMR Europeu A de acesso ao Major da Antuérpia, já em abril.