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Twistzz: "No online, nunca me senti nervoso ou sob pressão, eu acho os jogos online decepcionantes"

Jogador comentou as mudanças na escalação da Liquid, a migração de atletas para o VALORANT e outros tópicos

por Lucas Benvegnú / 19 de Ago de 2020 - 17:04 / Capa: Adela Sznajder/DreamHack
Recentemente, o elenco da Team Liquid passou por diversas alterações. Nas últimas semanas, foram oficializadas as saídas do veterano Nicholas "nitr0" Cannella e do treinador Eric "adreN" Hoag, que deram lugar ao prodígio Michael "Grim" Wince e ao antes narrador e comentarista Jason "moses" O'Toole.

Visando saber mais sobre o impacto das mudanças na escalação norte-americana, o jornalista Jack Coen, do site especializado DBLTAP.com, conversou com Russel "Twistzz" van Dulken, uma das estrelas da Liquid. Separamos os melhores trechos, os quais você confere abaixo:

TROCA DE PEÇAS


"Ter o nitr0 como capitão foi uma grande experiência um grande apredizado - especialmente para o EliGE e para mim. Quando o Nick (nitr0) passava as calls, ele nos dava muita liberdade e a possibilidade de crescermos individualmente dentro do jogo", explica.

"A liderança dele no jogo era muito natural desde o começo. Acredito que o que faltava para ele era algo fora do jogo, mas com o passar do tempo e com as pessoas que ele tem ao seu redor, ele continuará crescendo como um grande líder", confia.

Foto: Alex Maxwell/DreamHack Liquid de 2019 foi uma das mais vitoriosas equipes da história do CS:GO | Foto: Alex Maxwell/DreamHack


Twistzz também destacou a adição de moses como novo treinador da equipe: "A parte que mais me empolga é que ele está no Counter-Strike desde 1999. Ele jogou profissionalmente e transmitiu grandes eventos por cinco anos. Tudo que ele faz é assistir CS. Ele é bom com suas palavras e tem um tom de líder em suas falas."

DISPUTAS ONLINE


Desde o início da pandemia de coronavírus, o Counter-Strike não foi mais o mesmo. As disputas em LAN deram lugar exclusivamente às competições online, o que prejudicou muitos times, mas beneficiou outros tantos: "Eu ainda acho que a LAN é o único lugar para se provar. A maioria dos novos jogadores sofrem no presencial", afirma.

"No online, eu nunca me senti nervoso ou sob pressão. Eu acho os jogos online decepcionantes. Particularmente, eu jogo com 70-80 de ping, o que também torna essa experiência um pouco mais frustrante. Realmente, é algo que nos desmotiva saber que talvez não teremos eventos em LAN até algum momento do próximo ano, mas apesar disso, temos que jogar o que temos e tentar o máximo possível para vencermos", revela.

E O VALORANT?


"Eu realmente gosto do VALORANT. Eu não gostaria de levar o jogo a sério e eu geralmente jogo com minha namorada, mas pode ser um tanto quanto revigorante jogar um FPS diferente com mecânicas similares. Também é divertido descobrir as habilidades de cada personagem e jogar ao redor disso", confessa.

Foto: Adela Sznajder/DreamHack Twistzz gasta algumas horas em VALORANT, mas apenas pela diversão | Foto: Adela Sznajder/DreamHack


Já a respeito da grande migração de jogadores de CS:GO para o VALORANT, Twistzz admite que já esperava tal fato: "Era algo certo. Um FPS novo saindo, feito pela Riot. Acredito que campeonatos e salários serão bons por lá. (...) Muitos jogadores estagnados e que não conseguiram encontrar sucesso em seu jogo original provavelmente irão para o VALORANT", aponta.

QUEM ATRAI OLHARES


O canadense também comentou alguns aspectos do cenário global de Counter-Strike, falando até mesmo da rival Astralis, que recentemente sofreu diversas mudanças em seu elenco: "Eu posso ver a Astralis se tornando um time top 5 novamente pelo núcleo deles ser muito forte, mas não os vejo alcançando o mesmo nível de antes."

Falando sobre jovens prodígios, Twistzz nomeia seu companheiro de time como nome a ser observado de perto: "Sinto que o Grim será o próximo grande talento jovem do cenário".

Foto: Alex Maxwell/DreamHack Por sua rápida adaptação junto à Team Liquid, Grim segue atraindo olhares | Foto: Alex Maxwell/DreamHack


O jogador de 20 anos ainda falou sobre as recentes polêmicas que envolveram a acusação do uso de cheats por jogadores de sua região: "Eu gostaria de pensar que zero pessoas trapaceiam no cenário profissional, mas eu acho que você nunca realmente sabe o que acontece, visto que o anti-cheat do jogo tem sido contornado facilmente"

"O CS:GO sempre teve problemas com cheaters dentro de sua comunidade. Outros jogos começam a ver como isto é agora. Eu realmente espero que isso seja corrigido e que os desenvolvedores prestem atenção nisso", finaliza.
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