Foi neste mesmo dia 20 de novembro, mas no longínquo ano de 2014, que o cenário mundial de Counter-Strike foi abalado por um escândalo oriundo de uma onda de banimentos promovidos pela própria Valve.
Em uma das incontáveis ondas de VAC que se sucederiam ao longo da história do FPS, Hovik "KQLY" Tovmassian, astro da Titan que era um dos mais renomados jogadores franceses daquele tempo, foi banido pelo anti-cheat por trapacear.
O atleta, àquela altura com 24 anos, havia alcançado os playoffs dos dois últimos Majors realizados naquele ano, a EMS One Katowice 2014 e a ESL One Cologne 2014, além de ter conquistado a DreamHack Valencia 2014.
O banimento de KQLY, que já era visto por muitos como um trapaceiro antes mesmo do ocorrido, abalou o mais alto nível do cenário competitivo de CS:GO, causando uma verdadeira caça às bruxas e uma espécie de histeria coletiva em meio às suspeitas envolvendo profissionais.
Tal fato, por sinal, culminou com a exclusão da Titan da DreamHack Winter 2014, último Major daquela temporada que seria realizado uma semana após o banimento de KQLY, que teve a atitude condenada pelos próprios companheiros de time.
O francês, aliás, não demorou a admitir publicamente que o banimento foi legítimo e que aquele seria o fim de sua carreira, embora tenha negado que utilizou cheats em competições oficiais.
KQLY até tentou voltar a competir em 2017, pela modesta EFrog, mas sem grandes êxitos. Desde então, o ex-jogador mudou-se para Los Angeles, nos Estados Unidos, onde trabalha até os dias de hoje com a customização de carros de luxo.