Há dois anos, escândalo do "bug do coach" vinha à tona e abalava cenário mundial de CS:GO

Logo de início, três profissionais de alto calibre foram suspensos pela ESIC

Foto: HLTV.org

Foi neste mesmo dia 31 de agosto, mas em 2020, que um escândalo sem precedentes abalava desde os mais modestos níveis do Counter-Strike até a mais alta prateleira da modalidade, com a ESIC banindo três treinadores temporariamente por supostos abusos do "bug coach."

Embora ainda não se tivesse dimensão da quantidade de profissionais que viriam a ser banidos nas semanas seguintes, três nomes receberam ganchos que variavam de seis meses a dois anos.

Nicolai "⁠HUNDEN⁠" Petersen, que havia conquistado a divisão europeia de ESL One Cologne 2020 junto da ascendente Heroic um dia antes, era certamente a figura de maior impacto entre o trio, visto que pôs em xeque a integridade competitiva da elite do CS:GO mundial.

"Bug do coach" foi um escândalo sem precedentes no mundo do CS:GO | Foto: HLTV.org

Os brasileiros, por sua vez, viram Ricardo "dead" Sinigaglia levar seis meses de gancho por supostamente ter abusado do exploit em uma partida diante da Triumph, válida pela ESL One: Road to Rio - NA.

Já o russo Aleksandr "⁠zoneR⁠" Bogatiryev, então treinador da Hard Legion, foi suspenso das competições por dois anos, visto que teria envolvimento com múltiplos casos de abuso do infame bug.

Nas semanas que sucederam a primeira leva de banimentos, quase quarenta treinadores viriam a receber punições chanceladas pela ESIC e mais tarde endossadas pela Valve, incluindo Nicholas "guerri" Nogueira, da FURIA, e Alessandro "Apoka" Marcucci, da BOOM.

A dupla brasileira, aliás, permanece suspensa de competições da Valve, embora a própria comissão tenha recentemente apelado à desenvolvedora para recalcular as penas aplicadas a guerri e Apoka, sem sucesso.