Foi neste mesmo 21 de abril, mas em 2019, que a FURIA subiu ao palco do Parque Olímpico para fazerem frente à então modesta AVANGAR de Dzhami "Jame" Ali e companhia na grande final da DreamHack Open Rio 2019.
Era a chance de uma equipe brasileira finalmente cravar o estandarte verde e amarelo no lugar mais alto do pódio justamente em frente a sua torcida, feito que nem mesmo a lendária SK Gaming havia conseguido em 2017, caindo diante da Cloud9 no Ginásio do Ibirapuera.
A energia do público presente, por sinal, empurrou a FURIA rumo a um sonoro 16 a 2 na Vertigo, mapa inaugural da série que havia sido introduzido à rotação competitiva apenas três semanas antes do campeonato.
Na Inferno, contudo, a formação liderada pelo cazaque Bektiyar "fitch" Bahytov, todavia, angariou nove pontos do lado terrorista e não teve maiores dificuldades para sacramentar uma vitória tranquila por 16 a 8 e igualar o marcador na grande decisão.
Tudo se resumiu à Train, onde uma boa metade defensiva de 10 a 5 por parte dos brasileiros parecia ser o prelúdio de um título inédito. Tudo ficou ainda melhor quando arT e seus companheiros expandiram tal margem para 13 a 7.
Então, um desastre aconteceu. Com direito a seis pontos sequenciais, a AVANGAR alcançou o matchpoint antes, com o 15 a 14 no marcador. Embora a FURIA tenha conseguido levar o jogo à prorrogação, o triunfo rival tornou-se inevitável com o 19 a 16 no placar com um clutch do cruel Jame.
A alegria de horas antes convertia-se em lágrimas de lamentações. O sonho brasileiro de ver uma de suas representantes triunfando em casa - que, por sinal, não foi realizado até hoje - seria adiado outra vez.