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Há quatro anos, Astralis batia Team Liquid e conquistava BLAST Pro Series São Paulo 2019

Robôs dinamarqueses reafirmaram sua hegemonia frente ao lotado Ginásio do Ibirapuera

por Lucas Benvegnú / 23 de Mar de 2023 - 20:45 / Capa: Rafael Veiga/DRAFT5

Foi neste mesmo 23 de março, mas em 2019, que a hegemônica Astralis ascendeu ao lugar mais alto do pódio montado no emblemático Ginásio do Ibirapuera para celebrar o título da BLAST Pro Series: São Paulo 2019.

Aterrissando em solo brasileiro como principal postulante ao título, visto que poucas semanas antes havia sacramentado seu tricampeonato de Major em Katowice, a equipe dinamarquesa superou todas as suas cinco adversárias na fase de grupos para avançar à decisão.

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Do outro lado estava a Team Liquid que, apesar da queda precoce no Major, já havia descoberto o caminho para superar Lukas "gla1ve" Rossander e suas tropas poucos meses antes. A cavalaria, contudo, teve saldo de 3V-1E-1D na etapa inaugural.

É interessante notar que o MIBR, representante brasileiro no certame, teve uma performance verdadeiramente vexatória frente a sua torcida, perdendo absolutamente todos os jogos que disputou, bem como o Pro Standoff de $20 mil diante da ENCE.

Astralis celebra o título da BLAST Pro Series: São Paulo 2019 | Foto: Rafael Veiga/DRAFT5Astralis celebra o título da BLAST Pro Series: São Paulo 2019 | Foto: Rafael Veiga/DRAFT5

Voltando à finalíssima, o jogo começou melhor para Nicholas "nitr0" Canella e seus companheiros, que pavimentaram o caminho para a vitória na Dust2, mapa inaugural da série, com um 8 a 7 de TR, posteriormente largando em vantagem com o 16 a 13 no placar.

A Astralis, entretanto, não se intimidou, respondendo de forma imediata com expressivos 11 a 4 em seu lado ofensivo na Inferno e, sem maiores cerimônias, empatando a grande decisão com um convincente 16 a 8.

Tudo então se resumiu à Overpass, onde só uma equipe apareceu para jogo. Dominantes, gla1ve e seus homens massacraram a cavalaria com sonoros 13 a 2 do lado terrorista, fechando o embate sem maiores dificuldades por acachapantes 16 a 2.

Com o título frente à ensandecida torcida brasileira, a Astralis levou para casa $125 mil, enquanto a Team Liquid angariou o cheque de $50 mil. Àquela altura, o plantel dos robôs dinamarqueses era composto por:

Lukas "gla1ve" Rossander
Andreas "Xyp9x" Højsleth
Nicolai "dev1ce" Reedtz
Peter "dupreeh" Rothmann
Emil "Magisk" Reif

Danny "zonic" Sørensen (Coach)

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