Ao longo destes quase dez anos de Counter-Strike: Global Offensive, diversas armas já tiveram seus momentos de protagonismo no meta. Começando pela Tec-9, passando pelo Revólver R8, CZ75-Auto, AUG, SG553 e, mais recentemente, a M4A1-S.
Este último reinado, aliás, teve como ponto de partida as melhoras na arma trazidas junto com o lançamento da Operação Correnteza, ainda em setembro do último ano. É interessante notar que, nesta mesma atualização, o drop de granadas e o novo meio da Dust2 também foram introduzidas.
Desde então, o jogo parece ter adotado uma tendência bastante favorável ao lado terrorista e, para Marco "Snappi" Pfeiffer, veterano de 31 anos e capitão da ENCE, atual #15 do ranking mundial, isso tem um claro motivo:
"A M4A1-S é mais OP do que a AUG foi, e não creio que haja discussão sobre isso à essa altura", disse o dinamarquês em entrevista ao podcast It’s Server Time. É importante destacar ainda que, além de ser melhor neste momento, a M4A1-S é mais barata que a M4A4, custando $200 a menos.
Em fala posterior, o atleta ainda explicou os motivos para que a M4A1-S fosse ainda melhor que a AUG em seu ápice, no início de 2019, citando algumas características da arma que tornam-lhe extremamente fácil de ser manuseada:
"Quatro tiros matam a qualquer distância. Não apenas isso, mas a velocidade baixa dos disparos e o baixo coice da arma fazem dela fácil de ser controlada. Também não há rastros de bala ao atirar pelas smokes", analisou.
Na IEM Katowice 2022, por exemplo, a M4A1-S foi responsável por 24.18% dos frags angariados, ficando atrás apenas da AK-47, que detém 34.37% no quesito. A M4A4, todavia, sequer apareceu entre as cinco armas mais utilizadas na competição.
Poucos atletas profissionais, por sinal, continuam utilizando a versão não-silenciada do rifle de assalto, como é o caso de Russel "Twistzz" Van Dulken, da FaZe Clan, e Michael "Grim" Wince, da Complexity.