skullz comenta adaptação na Imperial: "Descobrindo o que devemos manter e o que devemos mudar"

Jogador ainda revelou que equipe teve problemas para treinar nas últimas semanas

Foto: Lucas Benvegnú/DRAFT5

Em entrevista concedida à DRAFT5 na tarde do último sábado (4), logo derrota diante do Fluxo que tirou a Imperial do Circuit X Curitiba, Felipe "skullz" Medeiros falou sobre a adaptação à equipe, projetou a preparação para o Major de Budapeste e avaliou o sistema atual de classificação ao principal campeonato da modalidade.

Confira abaixo a íntegra da entrevista:

"Acho que tivemos vários dias muito estressantes. Acho que isso com certeza foi um dos motivos para não conseguirmos desempenhar o nosso melhor. Ao mesmo tempo que falo isso, não acho que sirva como desculpa. Eu acho que estamos num momento de olhar para o nosso jogo, ver o que está dando certo, o que tá dando errado. Viemos de um bootcamp muito bom da Europa, mas ao mesmo tempo em que voltamos para o Brasil, não conseguimos treinar direito por conta de problemas pessoais. O chelo teve que fazer uma cirurgia, eu vou ter que passar por cirurgia também. Não conseguimos treinar muito aqui no Brasil", contou.

Por mais que a Imperial tenha crescido de produção mesmo em meio ao abarrotado calendário de competições das últimas semanas, skullz acredita que nos próximos dias, com tempo para avaliações e revisões, a equipe poderá arrumar ainda mais a casa:

"Durante os campeonatos, fomos crescendo como equipe. Ainda estamos descobrindo bastante as coisas que a gente deve manter e o que devemos mudar. No jogo de hoje, particularmente, foi um jogo em que começamos muito mal na Train. É um mapa que temos que trabalhar bastante principalmente. Voltamos com uma mentalidade muito boa na Overpass, que é o nosso mapa mais forte. Na Mirage, não tem muito o que falar no momento… acho que foi mais mérito do pessoal do Fluxo. Não sei a preparação que eles fizeram, mas dentro do jogo, foi bem difícil de se jogar. No momento, vou dar os méritos para eles", reconheceu.

"Eu acho que teremos um período muito bom de treinos ao voltarmos para São Paulo. Não sei como vamos fazer quanto aos bootcamps, mas acredito que teremos um antes do Major. O momento agora é de foco total nas reviews. Nesse campeonato, não tivemos muito espaço para review, não tinha pracc room, nada do tipo, então a evolução fica mais presa nesse aspecto. Voltando pra casa, vamos conseguir ver os mapas que jogamos, o que fizemos de bom, o que fizemos de ruim e arrumar pro próximo campeonato", ponderou.

Depois de semanas abarrotadas, Imperial terá algum tempo para arrumar a casa | Foto: Helena Kristiansson/ESL

Por fim, ao ser questionado sobre o atual formato do Valve Regional Standings (VRS) e a enorme importância que as LANs regionais ganharam nesse novo modelo, skullz disse gostar do sistema, mas disse que mudanças precisam acontecer para 2026:

"Eu acho que faz sentido de acordo com o que a Valve quer e permite no momento. Acho que o trabalho que todos estão fazendo, a FERJEE, a Circuit X, é excelente. O único problema que estamos tendo são os atrasos. Como jogador, estando acostumado a jogar esses campeonatos um pouco mais organizados, acho que falta um pouco de organização. Fica minha crítica a eles, mas por ser a primeira etapa desses campeonatos em LAN, eles vão melhorar no futuro. No geral, (o VRS) é um sistema muito bom que está facilitando e colocando esses times no Major. Não sei como o ranking da Valve vai ser no futuro, acho que está muito desequilibrado no momento, mas cabe a eles verem qual a melhor solução e a nós dar o feedback", finalizou.

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