Skullz analisa comando da equipe e fala da volta de raafa como capitão: "Tem muita ajuda agora com a entrada do ableJ"

Jogador destacou expectativa de evolução e se tornar o melhor time do Brasil

Foto: Rafael Veiga/DRAFT5
Depois de uma temporada cheia de altos e baixos a equipe da W7M Gaming manteve a regularidade e emendou a segunda vitória CLUTCH Season 2. A equipe, que trocou Leon "ryotzz" Felipe por Rinaldo "ableJ" Moda, derrotou a Bravos Gaming por 2 a 0 na rodada de abertura do campeonato, e agora venceu a Soberano por 2 a 0. O jovem Felipe "skullz" Medeiros comentou a saída de ryotzz, e como a equipe está reagindo ao novo momento. "Eu acho que ano passado o time estava meio acomodado. Com a saída do ryotzz e a entrada do ableJ nós estamos experimentando coisas novas, e temos tudo para dar nosso melhor e nos tornar o melhor do Brasil", comentou. A entrada de ableJ fez com que muitas equipes tratassem a W7M no papel como o time com maior poder de fogo do campeonato. Skullz, entretanto, garante que a chegada do jogador não mexeu com o psicológico do time. "Está todo mundo muito confiante, mas ninguém está sentindo pressão de apresentar resultados. Nós acabamos de começar o ano, cometemos alguns erros nos jogos, mas a cada dia a gente senta e conserta tudo", avaliou. O time também voltou a usar Rafael "raafa" Lima como capitão, já que no final do ano passado Filipe "pancc" Martins havia assumido o seu lugar. "A gente mudou de capitão para ajudar o raafa a ser mais solto, e fazer mais jogadas com a awp. Alguns mapas era difícil para ele passar call, tipo Train e Overpass que são mais complexos, e decidimos deixar o pancc no comando para o Raafa ficar solto", observou. A chegada de ableJ também impactou na liderança e midcalls da equipe, que tem utilizado muito da experiência do jogador nos tempos de FURIA para vencer partidas. "O raafa tem muita ajuda agora com a entrada do ableJ. Nós conversamos muito mais no meio do jogo para entender as rotações do inimigo. Nós estamos usando pausas durante os rounds para conversar e tomar decisões do que fazer no mapa. A entrada do ableJ trouxe isso para nós, é algo diferente em relação ao passado", apontou. A mudança no banco de treinadores também foi observada, já que Giovanni "Gio" Deniz deixou a equipe para a entrada do antigo coach Pedro "peu" Lopes. "O peu é muito mais unido com o time em si do que era o Gio. Ele treinava os meninos bem antes, então isso já cria uma relação. O clima é muito bom, e isso ajuda muito a gente na hora do jogo e dos treinos", disse. Enfrentando uma equipe que ainda busca se organizar melhor, skullz confessa que a W7M se preocupou apenas com o próprio jogo. "O veto deles ainda é um pouco bagunçado. A gente não sabia o que eles iriam fazer, então só garantimos nossa Nuke e fomos enrolando de TR. Não temos muitas táticas ainda, vamos começar a trabalhar isso essa semana agora, então estamos na base da conversa e jogando no padrão",  revelou. A equipe atropelou a Soberano no mapa da Nuke, 16 a 5, com destaque para ableJ com 23 eliminações. "Com a entrada do ableJ tá todo mundo jogando em sintonia, acho que é o que faltava para nossa nuke ser o que é hoje. Acho que ele está mais solto no time, participando muito, puxando calls, e isso deixa o raafa bem solto. Vamos vir muito bem preparados assim que acertamos as táticas da equipe", cravou. O jogador enxerga ainda o time com falhas, o que gerou rounds confusos no confronto. "A gente não estava muito preparado porque foi o primeiro time a começar a bater muito forte no fundo. Demos uma complicadinha nos rounds, de TR vacilamos em jogadas individuais mesmo, por isso o placar ficou mais apertado. Estamos mandando bem em retake por conta da comunicação, mas tem round que era para ser muito mais fácil e acabou sendo no limite, tipo o defuse no último segundo do realzin", finalizou.