short quer fechar 2022 da ARCTIC com chave de ouro no CBCS Finals 2022: "Sabemos do favoritismo e estamos confiantes"

Tricampeã do Campeonato Brasileiro de Counter-Strike (CBCS) em 2022, a ARCTIC chega com o maior favoritismo ao título do CBCS Finals 2022. Em entrevista para a DRAFT5, Paulo "short" Ballardini não fugiu dessa responsabilidade.

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"É uma pressão a mais que não tínhamos nos outros campeonatos, mas vem lidando muito bem com ela, bem confiantes. Fizemos um bootcamp na Europa, ganhamos três de quatro edições do CBCS no ano, então sabemos desse favoritismo, estamos bem confortáveis e confiantes com isso."

Para alcançar o objetivo principal, a ARCTIC terá que passar pela The Union na semifinal, que acontecerá nesta quinta-feira (1), a partir das 19h, horário de Brasília. A equipe comanda por short leva vantagem no retrospecto, com três vitórias e apenas uma derrota.

"Estamos muito confiantes, independente se seja The union, ODDIK e INTZ ou até msm contra paiN e 00Nation no próximo CBCS. Estamos tendo treinos muito bons e com equipes que jogam lá fora e estão no Brasil agora. Estamos muito confiantes para qualquer confronto que tiver."

A ARCTIC ainda tem o CBCS e mais dois torneios até o final do ano - terceira temporada do CCT da Améria do Sul e a Brazil Premier League (BPL). Independente do resultado, short valoriza o ano vitorioso da organização e projeta saltos maiores para 2023.

"Saímos totalmente do zero, ganhamos liga aberta, série B, passo a passo, então a gente sabe que fez um trabalho muito sólido ao longo do ano. Com certeza o ano que vem o foco será lá fora, demonstramos que mandamos muito bem no Brasil, fomos bem nos treinos na Europa, mas nosso objetivo ano que vem é tá lá fora."

O CBCS Finals 2022 será realizado entre os dias 1 e 2 de dezembro, colocando as quatro organizações na luta pelo título e a maior fatia da premiação total de R$150 mil; o campeão e o vice ainda conquistam a vaga para o CBCS Invitational, que terá a presença de 00NATION e paiN Gaming.

Outros tópicos da entrevista:

"Foi um aprendizado muito grande lá fora. Treinamos contra times muito bons, tiramos muitas conclusões de lá, melhorou nossas conversas, reviews, o jeito que está abordando os treinos, então foi uma experiência muito boa e que ajuda muito hoje em dia."

"Foi interessante a mudança, foi inesperado a D2, todo mundo esperava uma Mirage ou até Vertigo, então acho muito legal ter mapa novo. Estou tendo o mesmo sentimento de quando saiu a Ancient, comecei a grindar bastante o mapa na época e agora com a Anubis será a mesma coisa. Vai se descobrir coisa, entender o meta. A M4, metade do time adaptou, outra metade não. Gostei bastante, voltando a usar a M4A4, e a AWP não fez muita diferença."

"Acho que nossa base é muito boa, então gostei bastante quando o exp entrou. Eu e ele somos bem alinhados e trabalhamos bastante o coletivo, por isso a gente consegue fazer adaptações rápidas quando tem uma mudança. Focamos sempre no coletivo. Mudamos muitas posições, por exemplo, definiu bem claro as funções, foco no coletivo e menos individual."