"Sei que nunca usei nenhum bug para me beneficiar ou beneficiar minha equipe", afirma Apoka após decisão da Valve

A comunidade do Counter-Strike não reagiu bem às punições aplicadas pela Valve aos treinadores pelo uso daquele que ficou conhecido como "bug do coach" visto que alguns profissionais, como Alexandre "Apoka" Marcucci (MIBR), Bruno "elll" Ono (paiN) e Arthur "prd" Resende, correm o risco de serem banidos dos Majors.

Na opinião de muitos, esta decisão em conjunto com a proibição da presença de treinadores nos torneios válidos pelo Regional Major Ranking (RMR) a Valve está dando vários passos para trás ao invés de evoluir.

"Não fiz nada de errado e fui punido da mesma forma. Honestamente, de coração partido e enfurecido ao mesmo tempo. Obrigado a todos que sabiam sobre / abusaram desse bug. Obrigado à Valve, que nem consegue reconhecer sua própria falha com tudo isso", escreveu o treinador da Evil Geniuses Wilton "zews" Prado.

Renato "nak" Nakano respondeu a publicação, dizendo que "muito feio eles não assumirem nenhuma responsabilidade. E o pior é quem não estar envolvido ter o trabalho prejudicado".

O ex-jogador profissional e treinador de grandes equipes como Ninjas in Pyjamas, o sueco Faruk "pita" Pita escreveu no Twitter que "odeio dizer isso, mas CS:GO é tão mal administrado, que é uma m...". O veterano ainda fez uma comparação entre como Valve e Riot Games trabalham com os respectivos jogos, criticando a dona do Counter-Strike.

Um dos punidos pela Valve, Apoka também se pronunciou. "Estou nisso há 21 anos e meu amor pela competição não muda, não importa a posição que eu esteja. Sei que nunca usei nenhum bug para me beneficiar ou beneficiar minha equipe. A justiça chega mais cedo ou mais tarde, mas chega", escreveu.

O treinador do MIBR continou: "Há tantas injustiças piores no mundo que só posso agradecer por ter tantas pessoas boas em minha vida. 'Uma vez os juízes serão julgados'".

Alexandre "Gaules" Borba respondeu a publicação, apoiando Apoka falando para o treinador ficar tranquilo porque "o Brasil está com você". Integrante do MIBR, Marcelo "chelo" Cespedes também apoiou o comandante: "Nossa familia unida na melhor ou na pior".