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Rumo à Masters: Havan Liberty quer cavar seu espaço entre as grandes forças do cenário

Equipe capitaneada pela experiente santininha chega com a difícil missão de surpreender

por Lucas Benvegnú / 22 de Jul de 2021 - 12:40 / Capa: Arte/DRAFT5

Passando longe de ter qualquer resquício de vida fácil para garantir sua vaga na Gamers Club Masters Feminina III, o prestigiado Major brasileiro em sua edição dedicada exclusivamente à elas, a Havan Liberty teve de sobreviver com muito sufoco ao classificatório fechado que levou-a à disputa de R$ 60 mil.

 Claudia "santininha" Santini
 Regiane "REGIANE" Santos
 Laura "insane" Colombo
 Juliana "ujliana" Scaglioni
 Fernanda "ferzy" Adames

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 Felipe "Rock" Guse (Coach)

ANO NOVO, CASA NOVA

O fatídico ano de 2020 terminou de forma não tão positiva para as meninas da então Soberano Team. Com o fechar das portas da organização, Claudia "santininha" Santini e suas tropas tiveram de começar o ano novo em busca de uma casa para chamar de sua. O desejo da Havan Liberty de expandir sua atuação no Counter-Strike surgiu na hora certa e a ideia casou bem.

Àquela altura, o elenco ainda contava com duas ex-Black Dragons: Amanda ''dinha'' Gomez e Amanda "AMD" Abreu, as quais acabaram sendo substituídas por Laura "insane" Colombo e Fernanda "ferzy" Adames com o passar dos meses e o decorrer dos compromissos oficiais da equipe.

"Tivemos muitas mudanças de jogadoras desde o começo do time. A inconsistência é extremamente normal quando você está fazendo alterações no time o tempo inteiro. São jogadoras novas e com menos experiência. Dá trabalho até o time encaixar", ponderou Regiane "REGIANE" Santos, uma das mais experientes dentro da line-up.

Regiane é certamente uma das mais experientes atletas na disputa da Masters | Foto: Rafael Veiga/DRAFT5Regiane é certamente uma das mais experientes atletas na disputa da Masters | Foto: Rafael Veiga/DRAFT5

EXPERIÊNCIA POR SANGUE NOVO

A formação, por sinal, disputou oito campeonatos ao longo de todo o primeiro semestre. Os resultados, entretanto, definitivamente não foram dos melhores. As instabilidades dentro do quinteto trouxeram reflexos dentro do servidor e a equipe teve dificuldades em passar da fase de grupos na ampla maioria de seus compromissos oficiais.

A perda de uma de suas principais jogadoras significou uma turbulência ainda maior para o time, que agora vai trabalhando para se adaptar à adição de ferzy, a qual segundo REGIANE, detém características importantes para o jogo coletivo:

"Com a saída da AMD, acabamos perdendo a experiência que ela tem dentro de jogo, dando um passo para trás", admite REGIANE. "Entretanto, acreditamos muito na ferzy. Ela é dedicada e está sempre aberta a ouvir críticas construtivas, e isso é muito bom para o trabalho em conjunto", aponta a atleta de 25 anos.

Saída de AMD foi um baque para a line-up, reconhece REGIANE | Foto: Lucas Spricigo/DRAFT5Saída de AMD foi um baque para a line-up, reconhece REGIANE | Foto: Lucas Spricigo/DRAFT5

A troca da experiência pelo sangue novo, no entanto, pode acabar favorecendo a Havan Liberty pela mudança no estilo de jogo, conforme aponta REGIANE: "Hoje, no CS, o jogador que entra tem que se adaptar ao time. Com a mudança no elenco, o padrão sempre acaba mudando dentro do servidor. Pode ser que seja uma surpresa", indicou.

NA BUSCA PELO ESPAÇO

Ao menos por ora, a Havan Liberty parece não dividir a mesma prateleira ocupada por equipes de alto calibre do cenário feminino, como MIBR, FURIA e Black Dragons. A formação, entretanto, enxerga o campeonato de R$60 mil como uma excelente oportunidade de cavar seu espaço entre as grandes.

Fica a questão: o que falta para que santininha e companhia comecem a protagonizar lutas acirradas diante destas três grandes forças? Para REGIANE, a organização das rivais passa muito pela rodagem no cenário. "O diferencial delas é que são cinco jogadoras que estão no profissional há anos", lembrou.

Para REGIANE, times como a FURIA se favorecem da experiência nos momentos decisivos | Foto: Divulgação/FURIAPara REGIANE, times como a FURIA se favorecem da experiência nos momentos decisivos | Foto: Divulgação/FURIA

"No time da Black Dragons, por exemplo, elas trabalharam anos para chegar aonde estão, mudaram jogadoras e afins. Nos outros times as jogadoras estão há muito mais tempo no cenário, então sinceramente, creio que o que falta é tempo para evoluirmos o individual e o coletivo, nada mais, nada menos", finalizou.

Se a Havan Liberty será capaz de surpreender na disputa da Gamers Club Masters Feminina III? Bom, só o tempo dirá. Por enquanto, a única certeza é a de que você pode manter-se inteirado sobre tudo o que acontece no Major brasileiro em sua edição feminina acessando nossa aba de Campeonatos.

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