Já tradicional no cenário masculino, a
Gamers Club Masters anunciou no início de março que também fará o Major brasileiro voltado para as mulheres. Quase cinco meses depois, o certame terá seu pontapé inicial.
Diferentemente da divisão masculina, a GC Masters feminina contará com apenas quatro equipes, sendo elas a
FURIA Esports,
Black Dragons,
Last Name e
Soberano Team fem. Dos quatro esquadrões, dois foram provenientes do classificatório fechado e as outras duas (FURIA e Soberano), oriundas das boas campanhas na
Liga Feminina de 2020.

Ana ''
anabala'' Gabriela Bochi

Amanda ''
dinha'' Gomez

Olga ''
olga'' Rodrigues

Mariana ''
mari'' Lima

Giovanna ''
yungherr'' Yungh

Ricardo ''
rik'' Furquim (Coach)
A ENTRADA EM UM CENÁRIO DESCONHECIDO
Possuindo line-up de Counter Strike desde o segundo semestre de 2019, a Black Dragons é, sem dúvidas, uma das equipes mais tradicionais no cenário feminino. Quando foram anunciadas oficialmente, o elenco ainda contava com Amanda "
AMD" Abreu e Tainara "
nara" Torres, jogadoras que não fazem mais parte da formação atual. Naquela época, o clube chegaria investindo para se tornar parceiro do
CBCS e, consequentemente, disputar o campeonato.
Com a parceria oficializada com o CBCS oficializada, a Black Dragons carimbou presença no certame e se consagrou como a primeira equipe feminina a disputar um torneio misto, dando um importante passo para a crescente do cenário feminino. Ao fim da primeira edição, os resultados não foram satisfatórios, visto que a composição não conquistou nenhuma vitória. Entretanto, apesar disso, o mais importante foi a evolução, oportunidade e experiência conquistada pelas meninas.
Para a segunda temporada, AMD alegou estar preocupada com sua saúde mental e acabou deixando a escalação, dando espaço a Mariana ''
mari'' Lima, que ocuparia a função de awper na equipe feminina.
MELHOR, MAS NÃO O IDEAL
Na segunda edição do CBCS, a Black Dragons demonstrou estar mais preparada, inclusive com Olga ''
olga'' Rodrigues brilhando e mostrando um nível técnico único, sendo uma das responsáveis pelas boas apresentações nos primeiros jogos. Contudo, passando as semanas, a tão esperada vitória não chegava. Apesar da evolução, foram doze derrotas consecutivas, mesmo quando a equipe ia bem.
Olga sempre se destaca pelas boas atuações durante o CBCS. Foto: Rafael Veiga/DRAFT5
Um dos pontos questionados pelo público em relação ao estilo de jogo das meninas era o lado terrorista, que apesar do tempo junto e experiência conquistada, acabava sendo básico. Em contrapartida, boas defesas marcaram a temporada da Black Dragons. Só não marcaram mais do que a primeira vitória.
Na última rodada da temporada, em embate contra a
Uppercut esports, a tão esperada vitória veio. Mostrando um conjunto jamais visto, a Black Dragons passou o carro pra cima do elenco de Vitor ''
Kon4n'' Hugo e venceu a Nuke por 16 a 9, finalmente saindo do zero na competição. Posteriormente, por possuir um formato MD2, as meninas tiveram mais uma chance de vencer, chegando a abrir larga vantagem na Mirage, mas cedendo no final, empatando a partida em 15 a 15.
Independente de não classificar ou fazer uma história maior, mais uma vez um importante passo para o cenário feminino tinha sido dado. Uma vitória e um empate, mostrando que apesar de todas as pancadas que sofrem, a vontade de vencer sempre perdurou na veia das meninas. A história estava sido construída.
MOMENTO ATUAL E CHANCE DE REDENÇÃO
Depois de terminar a segunda edição em alta, as expectativas para o
CBCS: The Rising eram maiores. Todos queriam ver mais da Black Dragons... mas não aconteceu. Com exceção do bom jogo que fizeram contra a
BOOM, onde foram derrotadas por 16 a 12, as meninas que agora contavam com Giovanna ''
yungherr'' Yungh no lugar de nara não encaixaram. É entendível devido a mudança feita, mas inquestionavelmente o público esperava mais.
Mesmo abaixo do esperado, a formação utilizou a terceira temporada para crescer e se adaptar com a nova jogador, focada em melhorar na quarta edição, o
The Conquest. Porém, a história se repetiu por lá. Sem conquistar dez rounds em nenhum dos três jogos, acabaram saindo 0V-3D na fase de grupos suíça e também atropeladas nos playoffs pela estreante
Royal Republic.
Para a GC Masters, a favorita indubitavelmente é a
FURIA Esports, que nos últimos tempos, vem dominando o Brasil e empilhando troféus. Pelo lado da BD, as meninas chegam junto com a
Soberano Team fem, que antes defendia a
INTZ, e chega querendo voltar ao topo. Por fim, a surpreendente
Last Name também conta com bons nomes, como Ana ''
annaEX_'' Carolina e Julia ''
julih'' Ferreira.
Black Dragons chega com a missão de retomar o topo no cenário feminino. Foto: Rafael Veiga/DRAFT5
A Gamers Club Masters Feminina I terá início no dia 15 de agosto e se estenderá até o dia 16 de agosto. A
DRAFT5 fará a cobertura completa do torneio e os confrontos você consegue ver na nossa página de "
próximas partidas".