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rochet sobre mudanças da All Knights: "No Chile não temos muitos jogadores com o nível que precisamos"

Chileno concedeu entrevista à Draft5 logo após o vice-campeonato da AORUS League

por Lucas Benvegnú / 26 de Mar de 2019 - 16:56 / Capa: Rafael Veiga/Draft5
Durante a AORUS League Finals, a All Knights do Chile voltou a se sobressair. A equipe vem em uma boa crescente, sendo considerada a melhor de seu país e uma das candidatas a emergir entre as melhores equipes do continente.

Apesar da derrota na final para os brasileiros da DETONA Gaming, pelo placar de dois mapas a um, os chilenos voltaram a apresentar um bom nível de jogo, arrancando dois mapas da atual bicampeã da Liga Pro durante o torneio. Com vitória tranquila sobre os peruanos da NikNexus e um empate disputadissímo com a DETONA na fase de grupos, o saldo para os chilenos pode ser considerado positivo.

Felipe "rochet" Rochet, um dos destaques da equipe durante as finais continentais do torneio, ostentando um rating 2.0 de 1.19 e um ADR de 86.2, foi quem falou com a Draft5 sobre o desempenho, os problemas e as mudanças que ocorreram recentemente na equipe.

No jogo contra a NikNexus, vocês não tiveram problemas em vencer e levaram facilmente a Mirage, que é o melhor mapa deles. Poderia comentar um pouco sobre a partida?

Sim! No primeiro mapa, na Inferno, estivemos sempre com tudo controlado, mesmo perdendo os dois pistols. Jogamos contra eles no Peru faz 1 ano e, sim, Mirage é o melhor mapa deles, mas nós também temos uma boa Mirage e confiamos que íamos ganhar e ganhamos, foi bem tranquilo.

Até pouco tempo vocês estavam sem organização. Como é estar em um clube como All Knights?

Muito bom. Sobretudo porque não tínhamos organização faz um bom tempo. O apoio que estão nos dando tem sido muito importante, custearam tudo o que necessitamos: hotéis, passagens, comida... tudo! Nós não poderíamos estar aqui sem a ajuda deles.

Vocês estão tentando voltar para a Liga Pro da Gamers Club, mas não conseguem subir. Hoje vocês venceram mapas contra a DETONA, atual bicampeã da Liga Pro. O que ocorreu de diferente?

Eu creio que são torneios diferentes e, na Liga Principal, vencer é um pouco mais complicado porque são mais partidas seguidas e, em uma MD1, podemos perder e sermos eliminados. A diferença do outro torneio que ganhamos da DETONA, algum qualify de Minor ou de outro torneio que não me recordo, mas creio que sempre tivemos um resultado positivo contra eles. Acho que a DETONA passa um pouco pelo mesmo, mas ao contrário: na Liga Pro vão muito bem e, em outros torneios, não jogam tão bem quanto na Liga Pro. É o que me parece.

Leeroy ficou dois meses fora da equipe e vocês testaram FiReMaNNNe Keznit. O que houve para vocês voltarem atrás com as mudanças?

A mudança do Leeroy foi por problemas de personalidade. O problema é que no Chile não temos muitos jogadores com o nível que precisamos. O FiReMaNNN, nós o conhecíamos desde antes e entrou na equipe como IGL, mas ele, depois de umas duas semanas, não estava mais tão motivado, e decidiu dar um passo para trás. O problema com Keznit, que tem 17 anos, é que havia uma opinião meio dividida na equipe em que eu, por exemplo, não estava de acordo, porque nós queríamos resultados mais rápidos e não dar-lhe uma oportunidade ao longo prazo. Bem, não funcionou com o Keznit, durou uma semana e aí decidimos chamar o Leeroy de novo e agora está dando certo.
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