Relembre o retrospecto brasileiro em Majors nos Estados Unidos

O maior espetáculo do cenário mundial de Counter-Strike está prestes a retornar aos Estados Unidos pela primeira vez desde o ELEAGUE Major Boston 2018 na forma do BLAST.tv Austin Major 2025, cuja disputa se inicia na próxima terça-feira (3).

A Terra do Tio Sam, por sinal, traz algumas boas lembranças para a torcida verde e amarela e, pensando nisso, a DRAFT5 foi em busca do retrospecto das equipes brasileiras em competições nos Estados Unidos.

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Por mais que já tivesse se solidificado como uma das melhores equipes do planeta naquele tempo, a Luminosity não chegou ao Major de Columbus dentre as favoritas, mas fez história ao derrubar as principais forças do planeta naquele tempo para recolocar o Brasil no topo do FPS da Valve.

Impulsionada pelo imparável Marcelo "coldzera" David - dono da que é, discutivelmente, a jogada mais emblemática da história - a equipe liderada por Gabriel "FalleN" Toledo conquistou o principal campeonato da modalidade com uma campanha mais do que memorável.

Sem dúvidas, a melhor lembrança do Counter-Strike brasileiro em terras norte-americanas.

Mesmo forçada a utilizar o veterano português Ricardo "fox" Pacheco após romper com Lincoln "fnx" Lau, a SK Gaming se saiu muito bem em Atlanta e, talvez se não tivesse sido forçada a jogar duas MD3s no mesmo dia pelo apertado calendário montado pela ELEAGUE, pudesse ter passado das semifinais.

Naquela ocasião, a equipe acabou ficando de fora da decisão após ser derrotada pela Virtus.pro em uma partida acirradíssima e, se tivesse passado, teria pela frente a Astralis, time que já havia vencido em MD1 na primeira fase.

Um grande "e se..."

Sem poder contar com Ricardo "boltz" Prass na disputa, a SK Gaming novamente foi remendada à principal competição do calendário, dessa vez utilizando dos préstimos do velho conhecido João "felps" Vasconcellos.

Mesmo com o contratempo, o time brasileiro brasileiro novamente chegou às semifinais… e novamente foi prejudicado pela agenda da ELEAGUE, sendo forçado a jogar duas MD3s no mesmo dia e não sendo páreo para a eventual campeã Cloud9.

Por mais que já tivesse sido vencida pela FaZe Clan, a outra das finalistas, na fase de formato suíço, os europeus eram verdadeiros fregueses dos brasileiros. Mais um "e se..." pra conta.

Além dos três Majors disputados em território norte-americano, outras 25 competições contaram com representantes brasileiros na Terra do Tio Sam. Curiosamente, os melhores resultados dos brasileiros neste recorte foram quatro vices.

O primeiro, quase uma década atrás, ocorreu na IEM Oakland 2016, quando a SK - à altura em que fnx já estava próximo de deixar a equipe - acabou não sendo párea para a lendária Ninjas in Pyjamas na decisão do campeonato.

Já no ano seguinte, na DreamHack Masters Las Vegas 2017, torneio que marcou a estreia de felps pela SK, a formação brasileira não conseguiu superar a Virtus.pro - outra potência do cenário mundial naquele tempo - na finalíssima.

Já em 2018, um trauma para a Team Liquid de Epitácio "TACO" de Melo e Wilton "zews" Prado, que mesmo com o favoritismo e o apoio da torcida, não conseguiu fazer valer do fator local na decisão da ESL One New York 2018 diante da mousesports.

Por fim, também em 2018, o MIBR de Jacky "Stewie2K" Yip e Tarik "tarik" Celik bem que tentou, mas não foi páreo para a hegemônica Astralis na decisão da ECS S6 Finals, com os dinamarqueses levando a melhor após dois mapas resolvidos no limite.

Confira o retrospecto dos brasileiros em grandes torneios de Counter-Strike disputados nos Estados Unidos:

A partir da próxima terça-feira (3), o Brasil tem a chance de escrever mais um capítulo de sua bela história em competições nos Estados Unidos com o pontapé inicial do BLAST.tv Austin Major 2025.

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