Profissionais opinam acerca de criação de "Copa do Mundo" do CS:GO

NiKo, Magisk e ropz sinalizaram positivamente à possibilidade

por / 03 de set de 2022 - 18:00 / Capa: Josip Brtan/HLTV.org

Com o debate tomando conta do cenário, o portal dinamarquês pley.gg resolveu perguntar a alguns nomes de calibre suas respectivas opiniões acerca do tema, com Nikola "NiKo" Kovač, astro da G2, abrindo a discussão:

"Creio que funcionaria. Nesse momento, o calendário está abarrotado de torneios, então não haveria muito tempo para que outro campeonato entrasse na agenda, especialmente uma Copa do Mundo, onde todos querem vencer", ponderou o bósnio.

"Isso já existiu no passado. Todos os jogadores queriam vencer porque o sentimento de representar seu país é incrível. Seria muito bom também jogar com atletas que você nunca jogou, jogadores diferentes", completou.

A "seleção francesa" - que mesclava nomes de EnVyUs e Titan - celebra o título da The World Championships 2015 | Foto: HLTV.org

Como o próprio NiKo apontou, iniciativas como essa já existiram no passado, quando torneios como ESWC, WCG, WESG e TWC eram alguns dos mais cobiçados títulos do cenário mundial de Counter-Strike. Atualmente, todavia, a ideia está abandonada.

Já Emil "Magisk" Reif, tudo depende das vontade dos clubes e organizadoras de torneios: "Depende dos clubes, dos contratos. Eu poderia ver um mundo onde existem seleções nacionais de CS:GO e organizações dispostas a levá-los para a Copa do Mundo", disse.

"Eu mesmo adoraria vestir a camisa da seleção dinamarquesa, jogar pelo meu país", revelou o jogador da Vitality. "No entanto, precisaríamos de muitas mudanças para que isso acontecesse", alertou.

Robin "ropz" Kool, da FaZe Clan, endossa a fala de Magisk: "Teria que ser algo respeitado por todas as organizações. Se não houvessem conflitos, seria algo muito bom de ser feito, acredito que até fosse bom para o cenário", opinou.

"Poderia gerar mais audiência. Vestir a camisa do seu país seria um orgulho para qualquer jogador. É muito legal representar seu país. (...) Creio que seria muito legal de se fazer", pontuou o estoniano.

Saiba Mais Sobre