Não é de hoje que as skins de agente causam algumas discussões dentro da comunidade de Counter-Strike: Global Offensive. Introduzidos ao jogo em novembro de 2019, junto com a Operação Teia Fragmentada, tais cosméticos nunca foram lá uma unanimidade.
Inicialmente, muitos foram os problemas apresentados pela funcionalidade, que poderia dar uma vantagem indevida dentro de jogo ao dificultar a visualização do agente por parte dos adversários em certas situações.
Não por acaso, diversas organizadoras de torneios restringiram o uso de tais skins durante as primeiras semanas que sucederam a atualização, até que a Valve tomasse as devidas providências para amenizar o problema.
Agora, a discussão parece ter novamente voltado à tona à medida em que Alexander "Rushly" Rush, observer da ESL, sugeriu que os jogadores profissionais se unissem em prol da criação de uma lista de agentes permitidos em campeonatos.
Não demorou para que Russel "Twistzz" Van Dulken, estrela da FaZe Clan, opinasse acerca do tema, afirmando: "Existem apenas algumas skins de agentes que não causam problemas de visualização", explicou.
"Eu preferiria ter uma coleção de skins em alusão aos times que as organizações criariam com a Valve. Fora disso, odeio jogar contra skins de agente, especialmente as do lado terrorista, que têm máscaras", pontuou o canadense.
Já Chad "SPUNJ" Burchill, um dos mais renomados comentaristas do cenário mundial de CS:GO, destacou a enorme dificuldade que alguns atletas daltônicos possuem para enxergarem esses modelos, citando Marco "Snappi" Pfeiffer, da ENCE, como exemplo.
"Eu conversei com o Snappi sobre daltonismo e como isso torna difícil ver essas skins em certos esquemas de cores. Não era algo que eu realmente entendia, mas ele me explicou e mostrou o quão complicado pode ser", disse o australiano.
A nível de curiosidade, o capitão da ENCE não é o único a sofrer com tal problema de visão. O brasileiro Gabriel "FalleN" Toledo, da Team Liquid, é outro daltônico que atua no mais alto nível do Counter-Strike mundial.