Em publicação feita no Twitter ainda na tarde da última segunda-feira (9), o luso-brasileiro Luis "peacemaker" Tadeu discorreu brevemente acerca da postura adotada pelos treinadores de Counter-Strike.
Utilizando um vídeo onde Fernando Diniz, técnico do Fluminense, aparece visivelmente irritado com sua equipe, que àquela altura perdia de 2x0 para o Botafogo, peacemaker iniciou o debate:
"Não que eu ache que essa é a forma correta... Se um técnico de CS, por ventura e no intervalo entre os mapas em que o time entrou apagado e cometeu diversos erros ou não seguiu um plano de jogo... o que vocês acham que aconteceria com ele no dia seguinte?", questionou.
"Na minha opinião, seria mandado embora pelos jogadores no dia seguinte, cancelado por grande parte da comunidade incluindo e principalmente por familiares, processado pela organização", disse.
"'Ah, mas peace, esses caras ganham milhões para jogar.' Sim, no CS, nas devidas proporções, também", explicou o profissional de 35 anos. Posteriormente, peacemaker respondeu alguns comentários da publicação.
Indagado por um fã sobre a diferença da postura do treinador entre o futebol e o Counter-Strike, onde em um caso o treinador é "chefe" e no outro seria "assessor", peacemaker respondeu:
"Na enorme maioria das vezes, é isso mesmo, principalmente em organizações brasileiras. Eu literalmente desafio qualquer time brasileiro vir aqui falar que se tiver uma postura mais firme dessa forma a organização e os jogadores bancam", afirmou.
Outro usuário disse que "não existe comparação na maturidade de um atleta de futebol para um de esports." peacemaker logo respondeu: "E a falta dos jogadores de esports não terem nem perto da maturidade de um atleta de futebol, é bom ou ruim? A faixa etária é a mesma."
Amada por uns, odiada por outros, a postura de Fernando Diniz tem elevado o nível do Fluminense nessa temporada. Finalista da Libertadores e campeão carioca, o clube das Laranjeiras vive um dos melhores momentos da última década.
peacemaker, por sua vez, é um dos mais prestigiados treinadores já produzidos pelo Brasil na modalidade, acumulando no currículo passagens por clubes como Team Liquid, TYLOO, Heroic, MAD Lions, Imperial e Complexity.