O escândalo do bug dos coachs fez com que a Valve e as principais organizadoras de torneio aplicassem medidas rígidas sobre a participação dos treinadores durante as partidas. Em entrevista ao portal Expressen, Jesper "JW" Wecksell disse acreditar que nem todas as equipes do cenário competitivo cumpriram as regras à risca.
"Respeitamos muito. Então você vê outras equipes que, nos intervalos, correm para o banheiro. O que eles fazem? Claro, eles podem ir falar com o treinador ou com quem quiserem. Nunca fizemos isso. Mas acho que muitos tentaram encontrar brechas para ganhar vantagem. Fico triste que tantos tenham tentado encontrar brechas nas regras", disse.
Como se o bug do coach já não tivesse descredibilizado o Counter-Strike o suficiente, JW ainda levanta o ponto para uma questão que preocupa não só os profissionais, mas também os casuais. Isso porque ele consegue ver o VALORANT como um "assassino do Counter-Strike".
"Acho que é uma grande ameaça. Uma ameaça muito maior para o Counter-Strike do que as pessoas pensam. A maior ameaça, para mim, é a facilidade do jogo. Gosto de pensar que você pode entrar e fazer uma boa partida. No Counter-Strike, se você for um jogador novo, terá cinco trapaceiros em seu jogo e provavelmente não jogará mais aquele dia".