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Os recordes do Counter-Strike

Listamos alguns recordes curiosos que se sucederam nestes quase nove anos do título da Valve

por Lucas Benvegnú / 06 de Ago de 2021 - 16:00 / Capa: Arte/DRAFT5

Lá se vão quase nove anos de Counter-Strike: Global Offensive. Ao longo destas mal traçadas linhas que contam a história do mais longevo FPS da história, diversos capítulos foram escritos pelos quatro cantos do planeta. Foram infinitos momentos memoráveis, bons ou ruins, ao longo de quase uma década do título de maior sucesso da Valve.

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Neste período, não por acaso, diversos recordes foram estabelecidos. Obviamente, nada escrito em pedra. Talvez no futuro alguém os quebre, mas por enquanto, os mais notáveis você confere abaixo.

A MAIOR INVENCIBILIDADE

Em uma época onde muitos times ainda cultivavam suas raízes no Counter-Strike 1.6 e outras até mesmo se recusavam a concentrar seus esforços exclusivamente na recém-lançada versão do jogo, a Ninjas in Pyjamas foi recompensada por seu trabalho no CS:GO.

Entre setembro de 2012 e abril de 2013, a equipe sueca capitaneada por Richard "Xizt" Landström disputou 87 mapas em campeonatos presenciais, vencendo absolutamente todos. Neste período, a formação que contava com o então melhor do mundo Christopher "GeT_RiGhT" Alesund estabeleceu uma verdadeira era, vencendo onze campeonatos em LAN na sequência.

Ninjas in Pyjamas estabeleceu uma verdadeira era nos primórdios do CS:GO | Foto: HLTV.orgNinjas in Pyjamas estabeleceu uma verdadeira era nos primórdios do CS:GO | Foto: HLTV.org

O saldo até então perfeito no CS:GO só seria quebrado no dia 5 de abril de 2013, quando os suecos acabaram sucumbindo à rival Virtus.pro da dupla composta pelos inspirados Mikhail "Dosia" Stolyarov e Dauren "AdreN" Kystaubayev.

Curiosamente, nos oito meses em que a invencibilidade se sucedeu, a equipe emplacou uma série de 32 vitórias consecutivas na Nuke, seu melhor mapa àquela altura, sendo este outro recorde que perdura até os dias atuais.

RESTA UM

Nestes quase nove anos de CS:GO, foram disputados ao todo quinze dos campeonatos de maior prestígio do cenário mundial da modalidade: os Majors. O último, por sinal, foi lá em 2019, sediado em Berlin e organizado pela StarLadder.

Em comum, todos eles tiveram a participação da gigante Natus Vincere. Curiosamente, a equipe que foi lar de algumas das mais vitoriosas line-ups da história do Counter-Strike jamais pôs as mãos em um troféu de Major. Nem por isso, o retrospecto deixa de ser notável: em suas 15 participações, a NAVI foi aos playoffs de 13 delas.

NAVI é a única organização a marcar presença em todos os Majors | Foto: Divulgação/EPICENTERNAVI é a única organização a marcar presença em todos os Majors | Foto: Divulgação/EPICENTER

Hoje contando com o melhor jogador do mundo na atualidade em seu elenco, a equipe já vê sua vaga no PGL Stockholm Major 2021 bem encaminhada, o que eventualmente contribuirá para a manutenção de tal recorde com bastante tranquilidade.

RESTAM SEIS

Se a Natus Vincere é a única equipe a participar de todos os Majors de CS:GO, uma lista um pouco maior engloba os atletas que participaram de absolutamente todos os grandes campeonatos chancelados pela Valve nestes quase nove anos de jogo.

Juntos, Peter "dupreeh" Rasmussen, Andreas "Xyp9x" Højsleth e Nicolai "dev1ce" Reedtz participaram de absolutamente todos os 15 Majors até hoje. Enquanto os dois primeiros seguem na gigante Astralis, o último transferiu-se recentemente para a Ninjas in Pyjamas. Apesar disso, ambas as equipes caminham a passos largos ao Major de Estocolmo.

dupreeh, Xyp9x e device disputaram lado a lado todos os Majors até hoje | Foto: HLTV.orgdupreeh, Xyp9x e device disputaram lado a lado todos os Majors até hoje | Foto: HLTV.org

Além daquele que outrora era um verdadeiro trio de ferro, as lendas Olof "olofmeister" Kajbjer, hoje na FaZe Clan, e Richard "shox" Papillon, da Vitality são outros que compõem o seleto grupo. Mesmo aposentado, Danylo "Zeus" Teslenko é o último integrante da curta lista, que em breve certamente não contará mais com seu nome.

SÓ UMA PARTIDINHA

Foi naquele longínquo 20 de abril de 2015 que as britânicas XENEX e exceL protagonizavam aquela que era para ser apenas mais uma partida comum no mundo do Counter-Strike. O confronto, válido pela ESL UK Premiership S1, no entanto, acabou ficando marcado na história do FPS.

É bem verdade que a Inferno é sempre um mapa de duelos eletrizantes e placares apertados, mas a que foi disputada entre as duas composições britânicas certamente excedeu todas as expectativas. Foram necessários ao todo sonoros 88 rounds para que a vencedora do mapa inaugural da série MD3 fosse conhecida.

Após muita luta e horas de entrave, a XENEX faturou o mapa por 46 a 42, estabelecendo junto da exceL o recorde de mapa com o maior número de rounds na história do CS:GO. Como se não bastasse todo o esgotamento do primeiro mapa, a Cache ainda teve de ser resolvida em 21 a 18 para a XENEX. Que sufoco.

Imagina perder esse jogo?

IMPARÁVEIS

Bicampeão de Major, Freddy "KRIMZ" Johansson passou boa parte de sua carreira representando a fnatic. Por lá, o sueco empilhou títulos, sendo bicampeão de Major e cravando seu nome na história de diversas formas. Dentre seus feitos junto à organização britânica, KRIMZ carrega consigo o recorde de jogador com o maior número de abates em uma partida sem prorrogação.

Em dezembro de 2019, durante as finais da ESL Pro League S10, torneio presencial no qual sua equipe acabaria saindo como vice-campeã, KRIMZ foi o grande algoz do MIBR na Dust2, assinando 44 eliminações no tempo regulamentar - que lhe conferem tal recorde - e outras 3 na prorrogação.

KRIMZ assinou 44 abates só no tempo regulamentar diante do MIBR | Foto: Helena Kristiansson/ESLKRIMZ assinou 44 abates só no tempo regulamentar diante do MIBR | Foto: Helena Kristiansson/ESL

Já em campeonatos online, o recorde pertence ao dinamarquês Kristian "k0nfig" Wienecke, que doutrinou a australiana Renegades durante o segundo mapa da grande final do classificatório norte-americano que levava à DreamHack Masters Marseille 2018.

Representando a OpTic Gaming, o atleta, então com míseros 20 anos, emplacou 47 abates na Overpass, resolvida em 16 a 13 a favor de sua equipe, que ironicamente acabaria sendo superada por dois mapas a um na decisão.

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