As onze organizações parceiras da
BLAST Premier na
Fall Series, além de outra três não parceiras, emitiram na tarde desta quarta-feira (9) uma manifestação pública contra as alegações feitas pela
CSPPA -
Counter-Strike Professional Players' Association - em português, Associação de Jogadores Profissionais de Counter-Strike.
Dentre as parceiras estão o
MIBR,
Astralis,
Vitality,
G2,
Natus Vincere e outras seis organizações de alto calibre, enquanto no bolo das não parceiras estão a
FURIA,
mousesports, e
BIG, convidadas para a temporada pela organizadora de torneios dinamarquesa.
De acordo com o comunicado, compartilhado por meio das redes sociais destas organizações, o problema apontado pela
CSPPA na última terça-feira (8) acerca de gravações, armazenamentos e compartilhamento de telas e comunicações das equipes participantes do torneio foi resolvido ainda no último dia 23, mais de duas semanas atrás.
"
Os times e as organizadoras de campeonatos, incluindo a própria BLAST, trabalharam, e ainda trabalham, continuamente juntos para garantir que as requisições dos atletas sejam respeitadas", dizia o comunicado compartilhado pelas organizações participantes da competição. Confira a nota na íntegra abaixo:
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Prezada comunidade do Counter-Strike,Os times e as organizadoras de campeonatos, incluindo a própria BLAST, trabalharam, e ainda trabalham, continuamente juntos para garantir que as requisições dos atletas sejam respeitadas na medida do possível.Não conseguimos entender como e porque a CSPPA está envolvida em tentar levantar reclamações acerca de um assunto já resolvido, sem o conhecimento sobre ou conversa prévia.Enquanto continuamos a aperfeiçoar a qualidade de vida de nossos times e jogadores, pedimos a comunidade que continue levantando discussões por meio dos canais apropriados para que possamos melhorar as condições dentro e fora do jogo", dizia a carta assinada por
MIBR,
FURIA,
NiP,
Astralis,
FaZe,
Complexity,
NAVI,
mouz,
G2,
BIG,
Vitality,
Evil Geniuses e
OG.
Como resultado desta parceria de sucesso entre ambas as partes, a
BLAST resolveu os impasses relacionados à comunicação ainda no dia 23 de novembro.
Conforme informações apresentadas pelo site especializado
HLTV.org, uma das mudanças implementadas pela
BLAST após o impasse seria a restrição do acesso às comunicações, que agora não podem mais serem acessadas por membros da mesa de análise ou narradores.
O site, inclusive, teria ouvido o dono de uma das organizações parceiras, o qual cravou: "
As verdadeiras intenções por trás da CSPPA não são fundamentadas no bem comum", disse com condição do anonimato."
Eles almejam lucro para seus próprios bolsos e, para isso, tentam destruir sistemas funcionais ao seu redor", disse.
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Os métodos utilizados por estas pessoas são conhecidos em outros esportes há anos, mas em uma nova indústria como a dos esportes eletrônicos, é algo novo. É o ambiente perfeito", declarou o dono da organização.