O último Major de CS:GO – 5 organizações que jogaram Major e não existem mais

O BLAST.tv Paris Major 2023 será a 19ª edição de um Major ao longo dos mais de 10 anos da versão Global Offensive. Neste período, diferentes jogadores e organizações passaram pelo principal evento do jogo, mas acabaram desaparecendo logo em seguida. Por conta disso, a DRAFT5 separou cinco clubes que já disputaram algum Major e acabaram fechando as portas.

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O caso mais recente é da Copenhagen Flames, que entrou com um pedido de falência no primeiro dia do mês de maio por falta de recursos financeiros, que piorou após o time não conseguir se classificar para o Major do Rio de Janeiro e agora o Major de Paris.

No entanto, a CPH Flames disputou dois Majors, sendo a grande sensação do PGL Major Stockholm 2021 e alcançando playoffs do PGL Major Antwerp 2022. Além disso, a organização foi responsável por revelar grandes talentos dinamarqueses, como Rasmus "HooXi" Nielsen (G2), René "TeSeS" Madsen (Heroic), Jakob "⁠jabbi⁠" Nygaard (Heroic), Nico "nicoodoz" Tamjidi (fnatic), Fredrik "roeJ" Jørgensen (fnatic) e Rasmus "Zyphon" Nordfoss (Sprout).

Curiosidade é que a CPH Flames não é o único time de Copenhagen que disputou Major e não existe mais. A Copenhagen Wolves é outra a "atingir tal feito", chegando a disputar três edições entre 2013 e 2014 mas acabou deixando de existir em 2016.

Outro caso de grande importância é o da Envy, que ficou com o vice-campeonato na ESL One: Cologne 2015 e conquistou o título da DreamHack Open Cluj⁠-⁠Napoca 2015 com o elenco francês de Dan "apEX" Madesclaire e companhia.

Contudo, Envy Gaming e OpTic Gaming iniciaram o processo de fundição em 2021, com os times da Envy sendo passados para a OpTic; o processo de transição foi concluído em junho de 2022, restando apenas a marca da OpTic.

A Titan é outra organização que deixa saudades na comunidade de CS:GO, onde é relevante até hoje por conta dos adesivos. A organização de Singapura participou de cinco Majors, dois em 2014 e três em 2015, mas nunca conseguiu chegar em posições de destaque.

Em janeiro de 2016, o CEO e fundador da Titan, Damien Grust, anunciou o encerramento das operações por questões financeiras; patrocinadores e parceiros desistiram de apoiar a organização após o caso de Hovik "⁠KQLY⁠" Tovmassian, que cheatou em campeonato na LAN vestindo a camisa do clube.

No entanto, o adesivo da Titan é um dos mais procurados por colecionadores e trades do mercado de skins do CS:GO. No mercado da Steam, por exemplo, o adesivo holográfico da Titan do Major de Katowice 2014 chegou a ser vendido por mais de R$10 mil.

Os últimos anos foram complicados para as empresas de todos os ramos por conta da pandemia de Covid-19, que também influenciou no fim da North. Os donos pararam de investir e anunciaram o fim das operações em fevereiro de 2021.

Fundada em 2017, a North se tornou rapidamente uma das principais organizações dinamarquesas, que já tinha a Astralis dominando o mundo no CS:GO. A equipe disputou cinco Majors, chegando nas quartas de final em duas oportunidades, no ELEAGUE Major Atlanta 2017 e PGL Major Kraków 2017.

A Reason Gaming também tem um espaço especial no coração dos fãs de Counter-Strike, principalmente para quem acompanhava o começo do CS:GO. A organização disputou os dois primeiros Majors: DreamHack Winter 2013 e ESL Major Series One Katowice 2014.

Até por conta disso, o sticker da Reason Gaming também é um dos mais caros no mercado. No entanto, uma investigação de manipulação de resultados em 2017 comprometeu o futuro do clube, que interrompeu o investimento e até voltou em 2020 durante a pandemia de Covid-19, mas não durou nem um mês.