O fim da DreamHack Open: relembre momentos marcantes do circuito

Circuito será renomeado para 2022, passando a se chamar ESL Challenger

por Lucas Benvegnú / 18 de Nov de 2021 - 19:00 / Capa: Adela Sznajder/DreamHack

O término da DreamHack Open 47 marcou também o fim de uma história que se iniciou ainda em 2015: a do circuito DreamHack Open, o qual será renomeado para ESL Challenger a partir da temporada de 2022.

Ao todo, foram realizados 35 torneios em LAN e outros 17 ao longo da era online, os quais deixarão algumas lembranças verdadeiramente inesquecíveis. A DRAFT5, é claro, não poderia perder a chance de listar algumas destas.

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OH HAPPY

Foi na DreamHack Open London 2015 que o francês Vincent "Happy" Schopenhauer eternizou um dos lances mais memoráveis da história do Counter-Strike, derrubando a rival Team SoloMid com sua Eagle e pavimentando o caminho para o título de sua EnVyUs.

BRASIL NO TOPO

No 2016 de ouro vivenciado pelo Brasil no CS:GO, a decisão da DreamHack Open Austin 2016 entre Luminosity e Tempo Storm foi certamente um dos pontos altos. Ao término da finalíssima, que coroou Gabriel "FalleN" Toledo e suas tropas como campeões, nada de terra arrasada pelo lado da Tempo Storm, que junto de seus compatriotas ergueu o troféu do certame.

De um jeito ou de outro, deu Brasil | Foto: Alex Maxwell/DreamHackDe um jeito ou de outro, deu Brasil | Foto: Alex Maxwell/DreamHack

THE MAN, THE MYTH, THE BEAST

A DreamHack Open Summer 2017 é certamente uma das edições que mais trazem boas memórias ao público brasileiro. Pudera, foi por lá que Marcelo "coldzera" David massacrou a mousesports em clutch 1v4 na Mirage em lance eternizado pela narração de Vince Hill.

Frente à torcida sueca, a SK Gaming ainda derrotaria a anfitriã fnatic em grande final que ficou marcada por outro highlight, mas dessa vez de Gabriel "FalleN" Toledo. Ao erguer o troféu, João "felps" Vasconcellos ainda prestaria sua última homenagem a seu cachorro, falecido em meio à disputa.

A IMPLOSÃO

Ironicamente, a DreamHack Open Montreal 2017 ficou marcada mais pelos acontecimentos fora do servidor do que dentro. Com três dos atletas da Immortals chegando atrasadas para a finalíssima da competição, a equipe tomou W.O. no mapa inaugural da série e não conseguiu reverter a vantagem rival.

Montreal marcou o início do fim para a icônica Immortals vice-campeã de Major | Foto: Yves Pierre Laroche/DreamHackMontreal marcou o início do fim para a icônica Immortals vice-campeã de Major | Foto: Yves Pierre Laroche/DreamHack

MOLDANDO CARÁTER

É interessante notar que diversas equipes foram forjadas pelo circuito DreamHack Open, vivendo neste tipo de competição sua primeira experiência em LAN ou até mesmo seu primeiro título.

A foi na DreamHack Open Atlanta 2018 que Mathieu "ZywOo" Herbaut e sua Vitality foram apresentados para o mundo. Menos de duas semanas depois, já na DreamHack Open Winter 2018 seria a vez da ENCE mostrar ao cenário sua força.

ZywOo em sua primeira LAN internacional | Foto: Adela Sznajder/DreamHackZywOo em sua primeira LAN internacional | Foto: Adela Sznajder/DreamHack

Meses depois, parecia que o Brasil poderia finalmente ver uma de suas equipes triunfando em solo nacional na DreamHack Open Rio 2019, mas a FURIA não foi capaz de superar a AVANGAR que chegaria à final do Major de Berlin não muito tempo depois.

A reformulada mousesports de Finn "karrigan" Andersen foi quem ficou com o título da DreamHack Open Tours 2019 após decisão contra a Valiance dos promissores Nemanja "huNter-" Kovač e Nemanja "nexa" Isaković.

Já na DreamHack Open Summer 2019, quem levou a melhor foi a OpTic Gaming de um certo René "TeSeS" Madsen. Na penúltima edição a ser realizada presencialmente, a DreamHack Open Leipzig 2020, a alemã BIG foi quem ergueu o troféu, o primeiro dos muitos conquistados pela equipe ao longo de 2020, ano em que a formação alcançou o posto de #1 do ranking mundial.

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