"Não fomos bem na pressão": guerri analisa primeiro dia dramático da FURIA em Paris

Em entrevista concedida a Fillipe "bt0" Moreno e André "Liminha" Kenzo no canal de Alexandre "Gaules" Borba após a derrota para a Ninjas in Pyjamas que colocou a FURIA à beira da eliminação no Major de Paris, o treinador Nicholas "guerri" Nogueira discorreu acerca do momento da equipe:

"Acho que quando perdemos, podemos tentar encontrar várias respostas que não sejam de nossa responsabilidade. Não faltou ritmo, não faltou treino, não faltou nada. Faltou estar em um dia bom e jogar CS", disse o comandante.

"Hoje perdemos muitas situações que não poderíamos perder. Se a gente quer ganhar, passar de fase, em qualquer campeonato, não dá pra fazer o que estamos fazendo. É um dia off, individualmente falando", ponderou.

guerri ainda reconheceu que as decisões tomadas pela FURIA acabaram provando-se equivocadas e fugiram do plano de jogo da equipe. Aliado a um dia ruim e à pressão, o resultado foi o que se viu neste sábado (13).

"Se você pegar o nosso CT, começamos super bem, estávamos com o domínio do jogo. Aí começamos a querer sair do que havíamos programado para fazer e nos embolamos dentro disso. A tomada de decisão individual conta. O CS é isso", explicou.

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"Às vezes não estávamos prontos para trocar tiro onde deveríamos estar pronto. Tiveram situações onde podíamos matar um cara porque estava com pouca vida, situações em que rodamos mal, são erros que não vínhamos cometendo durante os treinos", assegurou.

"São erros que conversamos muito para não cometer, mas chega na hora da pressão e, igual eu te falei, você me perguntou: 'todo mundo disse que os treinos foram bons', qual a diferença? A diferença é a pressão que você tem. Na pressão hoje, não fomos bons", reconheceu.

Apesar dos pesares, guerri prega para que a equipe mantenha a cabeça erguida na luta para tentar se reabilitar na competição, revertendo um saldo de 0V-2D do qual Team Liquid e GamerLegion já escaparam na primeira fase:

"Estamos tristes momentaneamente, mas amanhã temos que ir pra guerra, buscar isso. Um dia de cada vez. Hoje foi um dia muito ruim", lamentou o profissional de 32 anos.

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