A
FURIA possui um jogo decisivo contra a
Evil Geniuses neste sábado (20) valendo uma vaga na decisão contra a
MIBR para definir qual equipe garantirá uma vaga na
BLAST Premier Global Finals. Jogando pela repescagem, o time vivia, há menos de uma semana, uma sensação completamente diferente. Isso porque a equipe havia acabado de conquistar a
DreamHack Masters Spring 2020 da América do Norte. Em entrevista para a
DRAFT5, Andrei "
arT" Piovezan falou sobre a conquista do maior título internacional da FURIA até aqui. Dividido em regiões em função da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a DreamHack Masters aconteceu em um formato diferente e não reuniu as melhores equipes do mundo. Mesmo com a ausência dos gigantes europeus, arT revelou que o time entrou no servidor durante a competição com o mesmo objetivo de sempre.
"Entrar para ganhar sempre. É uma pena que não possamos estar enfrentando todos os melhores times, mas estaremos dando nosso máximo sempre. E quando as fronteiras abrirem estaremos preparados", afirmou o capitão do time.
O SENTIMENTO DE UM GRANDE TÍTULO
E realmente estavam. Precisando se provar depois de bater na trave diversas vezes, a FURIA deixou pra trás grandes equipes, como MIBR,
Team Liquid e Evil Geniuses. Contudo, arT revelou que garantir um título dão desejado não tira um peso do ombro do time, mas adiciona ainda mais. Mas, ainda assim, define o atual momento da equipe em uma palavra: gratificante.
"A palavra é gratificante. Esse é o sentimento maior. Muito trabalho sendo recompensado. Por mais engraçado que pareça, cada campeonato que você crava é mais peso nos ombros. Isso porque, para o próximo, a expectativa estará mais alta".
FURIA passou por grandes times NA para ficar com o título | Foto: Stephanie Lindgren/DreamHack Aos poucos, a FURIA vai tirando a Liquid da sola do sapato. Batendo o time que dominou o mundo no início do segundo semestre da temporada passada cada vez mais mais frequência, arT avalia que era justamente a equipe norte-americana o principal desafio na DreamHack. Mesmo tendo uma final tranquila e vencendo por 2 a 0 para levantar o troféu, o capitão da FURIA afirmou que a Liquid era
"com certeza" o principal time a ser batido na competição. No entanto, o momento em que eles sentiram que poderiam conquistar o título não foi na grande final, mas no último mapa da partida contra a 100 Thieves.
"O momento que sentimos o gosto da vitória foi quando fechamos aquela Train contra a 100 Thieves. Depois de começar tomando uma surra no primeiro mapa, tivemos resiliência de voltar e fechar um terceiro mapa muito acirrado".
NO TOPO DO NA E O FUTURO DA FURIA
Para ficar com o título, a FURIA precisou vencer os principais times do cenário norte-americano, com exceção da Evil Geniuses que sequer avançou para os playoffs. No entanto, arT é cauteloso quando questionado sobre o time ser o melhor time do NA.
ArT mostra cautela e caminho que FURIA precisa seguir | Foto: Stephanie Lindgren/DreamHack Sem cravar nada, ele diz que
"já podemos considerar a hipótese". Em seguida, apontou o caminho que falta para essa missão ser concluída pelos brasileiros. Ele acredita que
"para ter propriedade nessa informação precisamos mostrar dominância mais uma vez". Para isso, arT revela que a receita é
"continuar dando o melhor dentro do jogo tecnicamente e psicologicamente".
"Esse sempre será o nosso foco e onde mais buscamos evolução. É com mente forte e jogo consistente que se molda times vencedores". A FURIA enfrenta a Evil Geniuses neste sábado (20), às 18h30, e a partida
será transmitida ao vivo pelo play by play da DRAFT5.