Movimento ousado, mas cheio de dúvidas: comunidade repercute contratação de molodoy pela FURIA

Comunicação é o ponto que mais gera debate com a chegada do cazaque ao elenco furioso

por / 12 de abr de 2025 - 13:30 / Capa: Divulgação/Twitter FURIA

A contratação de Danil "molodoy" Golubenko pela FURIA segue repercutindo na comunidade brasileira e mundial de Counter-Strike. A chegada do jovem AWPer cazaque levantou questionamentos acerca de como está sendo feita a tão esperada internacionalização da organização brasileira.

As principais dúvidas estão em relação à comunicação da equipe. Por mais que Gabriel "FalleN" Toledo e Felipe "skullz" Medeiros já tenham jogado na Team Liquid, enquanto Kaike "KSCERATO" Cerato e Yuri "yuurih" Santos atuaram ao lado de Paytyn "junior" Johnson na própria FURIA, o que deu experiência para eles comunicarem em inglês, o jovem molodoy também não tem o idioma britânico como sua língua mãe.

Mesmo assim, na visão de Jaime Pádua, um dos fundadores do clube, a contratação foi importante por se tratar de um passo "ousado, mas necessário" para a internacionalização do time e para o início de uma "reconstrução", como ele mesmo destacou.

REPERCUSSÃO NA COMUNIDADE

O ex-jogador de Counter-Strike e atualmente narrador Nuno "BhT-" Silva, levantou dúvidas sobre o tempo disponível para que a equipe consiga adaptar a sua comunicação, visto que faltam apenas dois meses para o BLAST.tv Austin Major 2025.

O também comentarista Travis "Trav" Landaw levantou mais questionamentos. Um deles já respondido por FalleN que se refere a ele se tornar rifler e IGL, enquanto o cazaque assumirá o papel de AWPer. Entretanto, a comunicação do time e o modelo de negócio, também foram questionados pelo britânico. Mesmo assim, classifica a movimentação da equipe brasileira como "contratação insanamente boa."

Por outro lado, o editor-chefe da DRAFT5, Lucas Spricigo, destaca que a mudança se fazia necessária pelo rendimento, abaixo da expectativa, apresentado por FalleN nos últimos tempos e a falta de opções no mercado do Counter-Strike brasileiro. O que mostra ter sido um acerto o fato de buscar uma alternativa "fora do radar."

O jornalista Rafael Ferreira também elogiou a contratação da FURIA. Além de ter adicionado ao elenco um dos principais nomes da função que está atuando no tier-2, a movimentação foi corajosa e ambiciosa. O português ainda destacou que, em um futuro próximo, seria importante a organização agregar mais talento europeu ao seu plantel.

A FURIA terá cerca de três semanas para arrumar a casa com molodoy. A equipe brasileira só volta à ação pela PGL Astana 2025, competição de $1.25 milhão marcada para acontecer entre os dias 10 e 18 de maio.

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