Apenas ao 16 anos, Santino "
try" Rigal está sendo incontestável na sexta edição da
Gamers Club Masters. Independente do resultado da grande final, o jovem argentino começou a escrever o próprio nome no cenário sul-americano de
Counter-Strike: Global Offensive ao se tornar o maior destaque do Major brasileiro.
Neste sábado (19), foi o principal nome da
9z na semifinal contra a
Sharks, time até então tido como um dos maiores favoritos para conquistar o título da competição. No entanto, parou na mira de try, que de tanto tentar, conseguiu chegar ao topo das estatísticas da competição.
Após o duelo, Rafael "
zakk" Fernandes falou como não enxerga o sucesso de try como uma surpresa. Isso porque ele ressalta que já vem acompanhando o trabalho do jogador desde as categorias de base da 9z. Após chegar ao time principal, precisou de apenas dois treinos para convencer o grupo que era a peça ideal para o time.
"Pra mim não é surpresa nenhuma ele estar amassando. Se você pegar as estatísticas de três, seis meses, ele vai estar amassando o ano inteiro. Quem acha que ele não é a revelação do ano não sabe nada de Counter-Strike. Geralmente o MVP vai para quem ganha o campeonato, mas acho que se a gente ganhar, ele é o MVP sem dúvidas", disse.
Foto: Divulgação/9z
No entanto, nem todo o mérito do sucesso da 9z vai para o jogador mais novo da equipe. Isso porque zakk aproveitou para exaltar Bruno "
bit" Lima, presente no cenário competitivo desde os primórdios do Counter-Strike. Apesar de não ser responsável pelos melhores números na competição, possui na liderança a principal arma para guiar o time ao sucesso.
Capitão, ele é apontado por zakk como
"peça chave para o projeto". Longe do impacto que chama a atenção à primeira vista, o jogador é apontado pelo treinador como uma pessoa que possui
"a palavra muito forte dentro do jogo". Por isso, faz questão de destacar o trabalho que ele tem feito com os jovens da 9z:
"Um grande líder e, sem ele, não estaríamos nem na metade do que estamos fazendo hoje".
De qualquer forma, a chegada da 9z na grande final do torneio aparece com contornos de surpresa. Underdog, o time não era o mais acreditado a apresentar um Counter-Strike de alto nível no principal torneio da temporada, mas foi contra as estatísticas e bateu de frente com algumas das principais equipes do Major brasileiro.
Para zakk, no entanto, esta não é uma sensação incomum. Isso porque ele já participou de outras equipes dadas como desacreditadas, mas que conseguiram mostrar um bom desempenho e acabavam dando trabalho para os demais.
"A sensação de estar classificado para a final é boa. Eu estou um pouco acostumado já. A maioria dos times que eu participei ao longo da minha carreira eram desacreditados. Eu vejo clips na Twitch de pessoas jogando LPL e falando "9z não sei o que...". Então quando chega no campeonato e ganho desses caras eu abro um sorriso muito grande", disse.