Lucas "LUCAS1" Teles e Henrique "HEN1" Teles fizeram orientações para os novos jogadores que estão surgindo no cenário para ficarem atentos na hora de assinar o contrato com as organizações para não serem prejudicados.
Durante transmissão da Esports World Cup no canal da MadHouseTV, eles comentaram sobre as multas de rescisão, que hoje em dia estão altas, e recomendaram que as novas promessas leiam o contrato linha por linha.
"Molecada do Brasil, (...) olha o contrato de vocês, linha por linha. Não assina qualquer coisa para ganhar R$500, R$1000, R$300, não. Você vai entrar em um contrato de quatro, cinco anos e não vai brilhar, porque no seu contrato vai estar lá 'valor que você precisa ser vendido: R$200 mil'. O cara vai virar seu dono.
Eu (Lucas) e o Henrique já fomos prejudicados porque só queríamos pensar 'é $6 mil', toma de caneta (sic). Depois via que não dava para fazer nada. Antes de assinar, conversa com o ChatGPT, conversa com advogado, pensa muito bem."
Lucas continuou dizendo que, apesar da vontade de ser profissional ser grande, a questão contratual precisa ser vista com muita atenção para não haver prejuízo no futuro.
"A gente é novo, quer ser profissional de tudo quanto é jeito para ter a oportunidade e pensa só nos R$500, nos R$300 e você não entende que o valor de buyout é ele quem escolhe. Então, pensa bem antes de fazer isso. A nossa vontade de ser profissional, de ter um time é muito maior que isso, aí você olha um contrato e não vê isso, depois acaba sendo prejudicado."
Por fim, Henrique lamentou que a realidade atual faça com que alguns contratos abusivos sejam assinados, mas deixou o alerta para que os jogadores tenham consciência do que está escrito no papel.
"O importante é você ter consciência do que está assinando. Não é só a questão do buyout, mas sim de sobrevivência. Quem quer seguir um sonho, não tem muita opção. Tem que aceitar que o buyout vai ser caro para tentar ganhar R$500, R$600 (...) ter um dinheiro para mostrar para a família que está ganhando alguma coisa. Isso é uma realidade que, infelizmente, acontece."