A HLTV.org publicou na tarde da última quinta-feira (7) um levantamento feito pelo britânico Harry "NER0" Richards que revela quais são os bombsites mais difíceis de serem defendidos no Counter-Strike 2.
Utilizando o Skybox EDGE, a plataforma coletou dados de partidas disputadas entre as principais equipes do planeta, e levou em consideração apenas rounds armados - isto é, onde o investimento médio de cada jogador superou $3250.
De início, já é interessante notar que três bombsites são os mais fáceis de serem defendidos: A da Nuke, A da Vertigo - um dos mais criticados pela comunidade - e B da Mirage, conforme é possível ver no gráfico abaixo.
Todos eles têm algo em comum: entradas estreitas, que facilitam o controle por meio de utilitários arremessados pelos CTs e servem como um funil para os TRs.
A da Ancient, A da Inferno - para a surpresa de muitos -, A da Mirage e A da Dust2 também aparecem com 30% ou mais de êxito nas defesas, o que, em teoria, também torna-os mais difíceis de serem retomados pelos CTs.
Em contrapartida, B da Nuke (25%), B da Inferno (24%) e B da Anubis (21%) são os três bombsites estatisticamente mais difíceis de serem defendidos. Este último é um caso curioso, visto que grande parte das equipes apostam em três defensores por lá com certa frequência.
Dois dos três bombsites mais difíceis de serem segurados, não por acaso, estão também entre os mais suscetíveis à retakes: B da Nuke (31%) - que aparece na liderança com folga -, BB da Ancient (27%) e B da Anubis (22%), conforme mostra o gráfico abaixo.
Em contrapartida, três bombsites parecem extremamente difíceis de serem retomados pelos defensores: A da Anubis (17%), A da Dust2 (16%) e B da Mirage (15%).
O levantamento da HLTV.org também mostrou que as equipes brasileiras possuem excelentes solo bombs na Vertigo, com David "dav1d" Tapia Maldonado, Vinicius "VINI" Figueiredo e João "snow" Vinicius se destacando em tal função.
Já na Anubis, Yasin "xfl0ud" Koç, da Sangal, Ayush "mzinho" Batbold, da The MongolZ, e Myroslav "zont1x" Plakhotia, da Spirit, são referências quando o assunto é segurar o bombsite A por contra própria, como mostrado abaixo.
Entretanto, é interessante notar que o índice de sucesso na defesa do bombsite não é uma métrica 100% confiável, visto que diversos jogadores, como Karim "Krimbo" Moussa, da BIG, por exemplo, jogam para preservar sua vida e esperar pelo backup.
Quanto às equipes brasileiras que frequentemente competem em grandes campeonatos, oe studo mostrou que a paiN possui o melhor equilíbrio entre defender os bombsites, tanto de CT, quando após ter a bomba plantada de TR.
A FURIA, por sua vez, consegue por a bomba no chão com bastante frequência, mas apresenta dificuldade nos afterplants. MIBR e RED Canids, por fim, convertem bem menos essas situações de afterplant do que o esperado.