Last Dance negociou com Extra Salt e apresentaria o projeto ao PSG, mas fechou com a Imperial: "Eu movi tudo que podia", afirma felippe1

Mandatário ainda garantiu que custo da equipe sequer chega parte dos R$40 milhões previamente reportados

Foto: Divulgação/Imperial

Foram semanas e mais semanas de expectatitavas desde os primeiros rumores da criação do Last Dance de Gabriel "FalleN" Toledo e companhia até o tão esperado anúncio da line-up por parte da Imperial de Felippe "felippe1" Martins.

O mandatário da organização, aliás, não esconde suas grandes expectativas para um futuro não tão distante. Em entrevista ao ge, felippe1 falou acerca do ambicioso projeto, garantindo que seu interesse no time não se deu apenas pelo lado midiático.

"Eu movi tudo que podia para ter esse time porque é um time em que eu confio muito. Não só na parte de marketing, mas na parte competitiva também, que é o que eu acho que outras organizações não viram. Além de tudo, sou amigo de todos. Para mim, todas as vertentes do projeto faziam sentido", contou.

"Em dezembro eu soube por bastidores que o projeto estava sendo criado. Estávamos já com a intenção de dar um passo maior na Imperial, já estávamos estruturando o clube desde o começo do ano, só que eu não imaginava que a gente poderia ser uma organização para brigar pelo Last Dance", revelou.

Tendo recebido um grande aporte financeiro de sua patrocinadora máster, o clube carioca teve a oportunidade de brigar pela contratação de FalleN e suas tropas. Apesar dos rumores acerca das cifras milionárias requeridas pelo projeto, felippe1 assegura que o montante necessário para bancar tal escalação não chega nem perto dos R$40 milhões previamente reportados.

"É difícil falar sobre valores e acho que nem é certo. O que eu posso dizer é que está totalmente longe dos R$40 milhões. É um projeto caro, custoso, com muitas responsabilidades, mas que não chega perto desse valor", garantiu.

Apesar do interesse de outros grandes clubes, Imperial acabou fechando com o cobiçado Last Dance | Foto: Divulgação/Imperial

Ainda conforme indicou o ge, outras grandes organizações chegaram a manifestar o desejo de trabalhar com FalleN e companhia, tais como as brasileiras FLUXO, LOUD e RED Canids, grandes forças em outras modalidades.

Além delas, a Extra Salt, que recentemente negociou seu antigo elenco norte-americano com a gigante Complexity, chegou a conversar com o elenco. Por fim, existia até mesmo a ideia de apresentar o projeto do time ao Paris Saint-German.

Dissertando acerca das metas para a escalação brasileira, o mandatário ainda afirmou que dois anos é um período muito curto para a Imperial de FalleN, colocando a classificação para o segundo Major de 2022, que pode ser sediado no Rio de Janeiro, como objetivo para a temporada:

"Todo mundo tem uma ideia de começar o projeto com dois anos, mas eu acredito que esse time tem capacidade de ir bem mais além disso, dois anos é muito pouco, passa muito rápido, e não dá nem tempo de entender onde podemos chegar", cravou.

"Estamos num processo de crescimento agora, que já é meio do ano, se classificarmos para o segundo major, já foi o ano embora e temos que dar continuidade. O tempo passa muito rápido. Por mais que a ideia seja de dois anos de projeto, eu, como organização e como Felippe, acredito que o time tem capacidade e vontade de ir muito além disso", finalizou.

Embora o segundo Major pareça ser a meta do clube, a Imperial terá a chance de garantir sua vaga no Major da Antuérpia já em abril, quando viaja à Romênia para batalhar no RMR das Américas, torneio que serve como porta de acesso ao campeonato de maior prestígio do CS:GO mundial.