Após final vencido por 2 a o sobre a RED Canids, a paiN Gaming garantiu o título do CLUTCH Brasileirão Season 1. Com um fim de ano sólido e mais um título no bolso, a equipe consolidou um segundo semestre incontestável, e mesmo com muitas mudanças deve ser colocada na posição de melhor time do ano. Após o jogo que possibilitou o sexto título no ano para a equipe, Paulo "land1n" Felipe conversou com a equipe DRAFT5 sobre o fim de ano mágico, mas também fez ressalvas sobre a postura da equipe: "O primeiro split a gente estava na pegada, muito confiantes e tivemos um bom resultado. Chegamos no segundo split e acho que por excesso de confiança já estar ali no topo, demos uma caída. Foi uma mistura disso com um pouco de comodismo", ressaltou. O início do time preocupou a torcida que compareceu à Arena BBL, no bairro do Brás em São Paulo, já que a RED chegou a abrir 8 a 0 no início da partida. Freados por uma bala espírita de Gabriel "NEKIZ" Schenato em clutch contra Lincoln "fnx" Lau, land1n sabe que o jogo poderia ter sido diferente: "Nós já estamos até acostumados com isso de começar mal, temos que corrigir esse erro, sabemos que acontece mas não sabemos muito bem como corrigir. A gente cresce durante o jogo, e durante o campeonato... talvez seja uma qualidade, não sei", pontuando também o impacto positivo de vencer depois de começar atrás no placar: "Acho que ganhar com um comeback é geralmente assim, os caras vão sem confiança, pode ter a experiência que for, muito difícil recuperar depois de perder um mapa de comeback", destacou. Durante a partida o time da paiN mostrou como vencer situações de desvantagem numérica, como no sétimo round da Overpass em que Rodrigo "biguzera" Bittencourt igualou uma desvantagem de 3 contra 5, para conseguir o plant na A e a vitória no round. Ou quando Vinícios "PKL" Coelho e Wesley "hardzao" Lopes dominaram o bomb A num 2 contra 3, perdendo apenas para o tempo, e land1n tem a resposta para isso: "A gente acredita que se for bem executado, independente do número de jogadores vivos, vai dar certo. Se você faz as smokes e molotovs nos lugares certos, dá para jogar na desvantagem como se estivesse de igual pra igual. Então é isso, colocar na cabeça que se for bem executado, o round entra", pontuou. E depois de dez títulos em onze finais presencias desde o meio de 2018, Paulo foi categórico sobre o futuro da equipe: "O que a gente mais quer é ir para fora, jogar os melhores campeonatos e disputar contra os melhores times", revelou. O jogador garante, entretanto, que a postura não tem relação com excesso de confiança, até porque a equipe passou por alterações desde seu primeiro título com PKL no Brasil, visando alcançar o nível que tem hoje. "Pois é (rs), no começo do ano a gente não estava bem, íamos devagar e sem conseguir resultados. Esses jogadores que chegaram somaram muito, e com certeza demos sorte de encontrar tanta habilidade que encaixasse no nosso time", pontuou. Se o futuro realmente é com a cabeça no exterior, pelo menos no primeiro trimestre ainda veremos a equipe em ação por aqui. "Vamos começar o ano aqui e depois ver o que fazemos... eu ainda preciso conseguir meu visto. Não é nada grave, to confiante que vai sair, mas isso vamos resolver lá para janeiro ou fevereiro", finalizou.