Os torcedores da Los + oNe foram pegos de surpresa na última quarta-feira (5) com o anúncio da saída de Luis "peacemaker" Tadeu do comando técnico da equipe. A fim de esclarecer a situação, Alexandre "kakavel" Peres, CEO da organização, concedeu entrevista à Dust2 Brasil e explicou o movimento às vésperas do RMR das Américas.
De acordo com o mandatário, a decisão da saída foi tomada exclusivamente pelo treinador e pegou toda a diretoria de surpresa. kakavel também afirmou que peacemaker teve total autonomia durante sua permanência na organização.
"Nós fomos pegos de surpresa. Na última semana, tivemos várias conversas entre eu e o peace. Ele teve autonomia durante todo o projeto. Começamos a conversar e ele disse que gostaria de se desligar, e todo mundo tem liberdade para fazer o que bem entender. Nós seguimos com a rescisão em comum acordo, faz parte do processo, a vida não acaba. Vida que segue", disse.
Na sequência, kakavel disse que sabe o motivo pelo qual o treinador quis deixar a equipe, mas não quis entrar em detalhes para "preservar os envolvidos". O CEO também afirmou que a organização e o coach não chegaram a um acordo na última semana, quando debateram alguns detalhes, e peacemaker optou por não continuar no projeto.
"Eu sei exatamente porque ele tomou a decisão. São coisas internas que nós não falamos, preservamos a imagem de todas as pessoas que trabalham conosco. Entendemos que existem filosofias diferentes de trabalho e de vida. Nessa última semana não chegamos em um acordo em algumas coisas e ele preferiu não continuar no projeto. Sempre demos liberdade, ele tinha autonomia para fazer o que fosse necessário, e uma das coisas que ele quis foi não continuar no projeto já nesta semana pré-RMR".
Após a entrevista publicada pela Dust2 Brasil, peacemaker veio a público para rebater as falas de kakavel. O treinador contrariou o CEO, disse que sua saída não foi uma surpresa e também afirmou que não tinha autonomia para tomar decisões importantes.
"Minha saída da organização não foi de surpresa e na semana que antecede o RMR, ao contrário do que disse o kakavel em entrevista. Além de não ter total autonomia que eu precisaria ter para tomar decisões importantes para desenvolver o projeto como eu achava que deveria ser desenvolvido, aconteceram algumas coisas bem complicadas que me levaram a conversar com a organização no dia 26/03".
Na sequência, peacemaker disse que tentou, junto com a organização, rever algumas questões e reavaliar o projeto, mas voltou a afirmar que não teve autonomia e que ambas as partes não conseguiram chegar em um acordo.
"Tentamos rever algumas questões e reavaliar o projeto, mas diante da falta de acordo sobre pontos da operação, acabei pedindo para me desligar no dia 27/03 e eles aceitaram, inclusive me liberando para ficar free agent imediatamente".