Jogador que atuou em 7 Majors ameaça processar organização por falta de pagamento
Bondik engrossou o caldo dos jogadores que alegaram falta de compromisso da Winstrike com os pagamentos
por Filipe Carbone / 14 de Jun de 2021 - 18:30 / Capa: Reprodução/HLTVEx-jogador da Winstrike Team, o ucraniano Vlаdуslаv "bondik" Nеchуроrchuk ameaçou, neste domingo (13), processar a ex-organização caso ela não cumpra as obrigações financeiras. De acordo com o jogador, o clube tem um mês para fazer os pagamentos atrasados ou ele levará a tag aos tribunais.
"Olá, Winstrike! Como prometi a vocês, este é o último alerta. Em um mês irei ao tribunal. Basicamente, vocês tem duas maneiras: entre em contato comigo e pague todas as obrigações. Caso contrário, vejo vocês em um mês no Judiciário", disse o jogador nas redes sociais.
Hello @Winstrike_Team! As I promised u… last alert. In one month im going to court. Basically u have two ways. Contact me and pay all obligations. Otherwise see ya in one month from juridical perspective.
— Vladyslav N. (@bondik_csgo) June 13, 2021
Um dos jogadores de maior expressão do cenário da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) já esteve presente em sete Majors de Counter-Strike: Global Offensive: FACEIT Major London 2018 (HellRaisers), ELEAGUE Major Atlanta 2017 (HellRaisers), MLG Major Championship Columbus 2016 (FlipSid3), DreamHack Open Cluj-Napoca 2015 (FlipSid3), ESL One Cologne 2015 (FlipSid3), ESL One Katowice 2015 (FlipSid3) e ESL One Cologne 2014 (dAT Team).
O valor devido pela organização não foi revelado por bondik. Entretanto, ex-companheiros de equipe, como Aidyn "krizzen" Turlybekov e Peter "desertuk" Myagkov, também já falaram publicamente sobre a falta de compromisso financeiro da tag, afirmando que a Winstrike devia cerca de três meses de salário.
Em março deste ano, a Winstrike Team viu seus atletas rompendo o vínculo contratual com a organização de forma unilateral, conforme revelou o treinador da formação russa, Dmitry "hooch" Bogdanov por meio de suas redes sociais.
Em TwitLonger, o agora ex-coach da Winstrike afirmou que os jogadores adotaram a extrema decisão por conta de "constantes quebras de obrigações contratuais por parte da organização", forçando-os assim a se declararem livres no mercado.
