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Jogador da OG, niko fala sobre carinho com o Brasil e diz que cena brasileira "precisa de um líder"

Em entrevista exclusiva à DRAFT5, jogador falou sobre Counter-Strike brasileiro, domínio do CIS e mais

por Filipe Carbone / 05 de Jul de 2021 - 22:00 / Capa: Reprodução/OG

Com pronúncias idênticas, pelo menos entre os brasileiros, Nikolaj "niko" Kristensen é muito diferente daquele que atuou ao lado de Marcelo "coldzera" David na época da FaZe Clan. Da escola dinamarquesa de Counter-Strike, o jogador da OG esbanja talento como uma das principais peças para a sequência de vitória da organização.

Em entrevista exclusiva concedida à DRAFT5, o jogador falou sobre a cena brasileira de Counter-Strike e revelou uma curiosidade inusitada, sobre quando aprendeu três palavras em português para conseguir se comunicar com Ricardo "boltz" Prass.

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Relembrando da época em que os times brasileiro "estavam ganhando tudo", ele também indica fatores que podem fazer com que o cenário volte a evoluir. Além disso, destaca o quanto que os times de topo do Brasil na cena não souberam acompanhar o meta que foi sendo modificado e, por isso, acabaram ficando para trás.

Foto: Reprodução/HLTVFoto: Reprodução/HLTV

"Eu acho que a cena brasileira precisa de um líder. FalleN era um líder muito bom, mas eu não acho que ele tenha se adaptado às mudanças do meta, e o Counter-Strike, às vezes, está mudando de meta. Acho que foi isso que os prejudicou", revelou o jogador da OG.

Hoje em um time formado totalmente por jogadores da Europa, niko já teve a oportunidade de atuar ao lado de um brasileiro. Na época da Heroic, foi comandado pelo brasileiro Luis "peacemaker" Tadeu. Lá, o comandante não deixou o humor sul-americano de lado e ensinou três palavras que deveriam ser ditas para um jogador do Brasil.

"Eu amo o Brasil", disse niko em português. "Quando eu tive peacemaker como treinador, ele me ensinou a dizer "eu te amo" e me disse que eu deveria ir e dizer isso para o boltz em uma das vezes que nos encontramos na IEM Katowice", revelou.

O CIS NO TOPO DO META

Com sete vitórias em oito partidas disputadas, a OG está conseguindo atingir ou nível no Counter-Strike. Entretanto, a equipe não precisa se envergonhar da única derrota, onde acabou caindo por 3 a 0 para a Gambit válido pela IEM Summer 2021.

Apesar do grande revés sofrido, niko disse que achava que a OG tinha capacidade de bater o time do CIS, mesmo com o resultado não vindo. De qualquer maneira, já estava prevendo que "o jogo contra a Gambit seria difícil" em função da qualidade que eles apresentaram até àquele momento – e que seguiram apresentando.

"Eu acho que a cena do CIS tem a maioria dos jogadores jogando o Counter-Strike e praticando em outros cenários. Acho que (a qualidade que eles tem apresentado) tem muito a ver com isso", revelou o dinamarquês.

Apesar de possuir apenas 23 anos, niko mostra maturidade ao falar sobre o que pensa quando entra em um servidor. Independentemente da equipe que está do outro lado, tenha ou não tenha os melhores jogadores do mundo, é algo que ele evita ficar prestando atenção para evitar se chocar e, por isso, não vê nenhum jogador que o tenha marcado em uma partida.

"Eu realmente não tenho nenhum (jogador que me marcou) porque eu não penso em quem eu estou jogando de novo. Acho que isso só vai te machucar enquanto você estiver jogando e pensar: "Oh, não! É esse cara. Eu não posso vencer ele". Não acho que tenha um jogador que já tenha me marcado", ressaltou.

Nesta terça-feira (6) a OG de niko enfrenta a Team oNe pela estreia das equipes no play-in da IEM Cologne 2021. A competição terá cobertura completa e ao vivo na DRAFT5. Para mais informações, basta clicar na aba "campeonatos".

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